Android 06 Abr
Conforme noticiamos anteriormente, a Alphabet, conhecida por ser controladora do Google, abriu um processo contra Uber por plágio após apontar uma "semelhança impressionante" entre os projetos de auto-condução das empresas. Especificamente, os engenheiros da empresa automobilística Waymo acreditam que o Uber simplesmente copiou suas tecnologias.
A novidade é que o Uber admitiu ter flagrado um de seus funcionários com documentos apontados como roubados do Google em seu computador pessoal. Os arquivos, em si, pertencem à Waymo.
O funcionário em questão é Sameer Kshirsagar. E, adivinhe só, ele já trabalhou com o desenvolvimento do Waymo. A acusação é que ele tenha pegado de forma ilegal os materiais pouco antes de deixar o cargo e assumir um cargo para desenvolver o carro que pilota sozinho bancado pela empresa de gerenciamento de caronas pagas.
O TechCrunch diz especificamente que o Uber é acusado de ter se beneficiado com nada menos que 14 mil documentos oriundos da Waymo.
Durante o processo, o Uber alega ter investigado 84 funcionários e ex-funcionários, dos quais 42 trabalharam no projeto de carros autônomos. Após interrogar cada um, a empresa diz ter verificado o computador de dez deles, além de vasculhar todo o repositório e servidores comuns acessados pelos funcionários. Não se sabe se o funcionário foi demitido.
Roubos de informações são relativamente comuns nesta área. Recentemente, Elon Musk, CEO da Tesla, demitiu e abriu um processo contra um trabalhador que fez cópias ilegais dos projetos e tecnologias da empresa.
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