24 Abril 2015
Informações interessantes acabam de ser reveladas pelo site Weibo, mostrando os planos futuros da ARM para as suas próximas arquiteturas de qual derivam os principais chipsets do mercado como Exynos, Snapdragon, Apple Ax e MediaTek. Esses dados ajudam a indicar o que poderemos encontrar em smartphones e tablets a serem lançados em 2016 e 2017.
Como o gráfico abaixo sugere, a ARM desenvolve atualmente cinco novos processadores. Todos eles aparentam contar com nomes providos da mitologia grega, vindo com litografia variando entre 16nm e 10nm. Grande parte da novidade será focada em preencher o buraco deixado entre os modelos Cortex A53 e Cortex A57, trazendo um melhor equilíbrio entre desempenho e consumo.
Acima deste patamar teremos o novo chip Prometheus fabricado a 10nm que será capaz de entregar o mesmo desempenho do Cortex A57, mas consumindo apenas 600-750mW, o que representa uma redução de 50% no consumo, resultando em grande ganho na autonomia de smartphones e outros dispositivos que contarem com a novidade.
No lugar do famigerado Cortex A53 que está presente em praticamente todos os smartphones de gama média atualmente, teremos o novo Cortex A17 que oferecerá desempenho superior, mas consumindo menos, algo entre 100-250mW. Infelizmente, ele ainda faz parte da arquitetura ARMv-7, o que mostra que esse novo chip não possui capacidade 64-bit.
Entre os Cortex A17 e A57 teremos o novo processador Artemis, capaz de oferecer um excelente equilíbrio entre desempenho e consumo, sendo fabricado a 16nm, o mesmo ficará na faixa de 600-750mW. Um pouco abaixo deste teremos o Ananke, preenchendo a brecha entre os Cortex A17 e A53; ele será usado como um complemento para soluções octa-core que usem a implementação big.LITTLE (quatro núcleos de alto desempenho aliados a outros quatro de baixo consumo).
Por fim, temos o processador Mercury que será usado em smartphones de entrada que atualmente contam com os Cortex A5 e A7. Seu foco é ser extremamente econômico, ficando abaixo dos 100mW. Por ter um consumo bem reduzido, o mesmo poderá ser usado também em smartwatches ou qualquer outro dispositivo vestível que conte com bateria mais limitada e precise de hardware de baixo consumo para garantir uma boa autonomia.
A ARM ainda não oficializou nenhum destes novos processadores para o mercado. Atualmente, a companhia conta com o Cortex A72 como a solução mais avançada que será usada pelas fabricantes nos principais flagships a serem lançados no segundo semestre. Samsung, Qualcomm e MediaTek possuem interesse na novidade, sendo assim, muita coisa interessante ainda está por vir. Vamos aguardar qualquer dado oficial dessa nova arquitetura da empresa.
Comentários