18 Agosto 2014
O presidente da Telecom Itália, Franco Bernabé, negou a possibilidade da venda da TIM Brasil, hipótese que surgiu após a Telefônica, controladora da Vivo no Brasil, tornar-se sócia majoritária da operadora italiana. O executivo afirmou que a companhia precisa de aumento de capital, o que não seria possível com a venda da subsidiária brasileira.
O aumento da participação da Telecom Itália na Telefônica significa para o país, na prática, uma espécie de fusão entre a Vivo e a TIM, algo não permitido pelo governo.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, já se mostrou contrário à fusão. "Claramente, o que a gente tem de forma objetiva é que uma empresa não pode controlar a outra, elas não podem fazer essa concentração”, afirmou. “Isso significaria uma concentração muito grande nas mãos de um grupo e seria diminuir um concorrente no mercado, que para nós é uma coisa muito negativa”. Juntas, TIM e Vivo passariam a deter uma participação de mercado maior que de 52%.
O governo ainda vai aguardar a formalização das negociações entre as duas empresas, que será analisada pela Anatel e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A solução para a Telefônica seria, segundo o ministro, vender o controle da TIM Brasil ou da Vivo para outro grupo, que não poderá ser outro concorrente estabelecido no país. [Tele.síntese e EXAME]
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