29 Outubro 2014
Após passar por um período de crescimento surpreendente, o volume de venda de novos Windows Phone começa a diminuir. De acordo com os últimos números mundiais de venda relatados pelo Kantar Worldpanel, essa recessão deve acender um sinal vermelho na Microsoft
No coração do império Windows, os Estados Unidos, a versão móvel do sistema operacional teve queda na fatia de novas vendas. O Windows Phone caiu de 4,7% para 3,6% do volume total de smartphones vendidos nos EUA. Esse valor compreende o período de maio de 2013 a maio de 2014.
No mesmo período, as vendas na Alemanha caíram de 6,2% para 5,9%. Já aqui, no Brasil, a fatia de mercado do Windows Phone permaneceu constante, em torno de 5,5%. Na China, por sua vez, a queda foi bem mais sentida. Caiu de 6% para 3% o market share do sistema operacional móvel da Microsoft.
Apesar das variações percentuais, aparentemente, serem pequenas, estamos falando de um volume de vendas na casa dos milhões. E, num mercado saturado atual como o de smartphones, qualquer décimo conta. A concorrência é forte, e os aparelhos com Windows Phone embarcado apresentam sinais de desaceleração ou estagnação em mercados muito críticos.
A Microsoft está se esforçando para reverter esse quadro. Recentemente, tivemos o lançamento do Windows Phone 8.1, com muitos avanços para a plataforma. A gigante de Redmond trouxe ao seu sistema móvel diversas características essenciais, e já começa a se equiparar com seus principais concorrentes, Android e iOS. O número de aparelhos disponíveis no mercado, no entanto, é pouco se comparado ao Android.
Para remediar tal situação, a Microsoft fez parceria com diversas OEM, principalmente em mercado importantes como Índia e China. Resta saber se esses esforços são o suficiente para retomar o bom crescimento que a plataforma móvel teve no período entre 2012 a 2013.
Apenas o longo prazo pode nos dizer se os esforços da Microsoft terão resultado. Não é interessante que esse sistema fracasse, pois é vital para a indústria haver competidores capazes na disputa. Essa saudável concorrência é que nos traz inovações, e opções cada vez mais interessantes a nossa disposição.
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