03 Outubro 2014
Durante a IFA 2014, tivemos uma miríade de produtos, serviços e projetos. Um deles, no entanto, chamou bastante a atenção; a linha de processadores Intel Core M. A gigante dos processadores, na ocasião, também publicou as diretrizes das fabricantes interessadas em implementar esse chip.
Claro, essas linhas-guias não significam que toda empresa que adotar o Core M fará seu produto com o mesmo hardware, sim que montarão seus dispositivos com as diretrizes como base.
- O foco é em dispositivos tablet-PC
- Os híbridos devem ter uma tela de 12,5 polegadas
- 7,2mm de espessura
- 670 gramas de peso
- Placa-mãe integrada (130x64mm), incluindo Wi-Fi, SSD e RAM LPDDR3
- Modem LTE deve ser separado, pois o Core M não virá com o componente. Possivelmente, o M2 deverá vir com suporte para LTE
- Considerar a dissipação térmica de vários componentes (metal, plástico e vidro) e suas posições na estrutura montada.
O problema, no entanto, é que, atualmente, máquinas com esse preço costumam ser extremamente caras. Na IFA 2014, por exemplo, tivemos o ASUS Zenbook UX305 Helix 2 e o Lenovo ThinkPad com processador baseado no Core M, e ambos geralmente são encontrados com valores acima de mil dólares.
A atitude da Intel é louvável ao tentar manter um padrão de qualidade entre o mar de dispositivos com processadores. Sabemos, todavia, que o mercado não consegue ser padronizado, visto que as configurações obviamente mudarão de acordo com o que o cliente está disposto a pagar. E, infelizmente, o padrão sugerido pela Intel é caro demais para a maioria do público consumidor.
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