Tendo em vista a iminência do lançamento do Windows 10, já neste mês de julho, e sabendo que isso significa também o lançamento oficial da nova Windows Store, com seus aplicativos universais que serão instalados nas versões do sistema operacional em todos os dispositivos, a Microsoft agora se preocupou em mostrar aos desenvolvedores detalhes de publicação de seus apps.

A companhia, logicamente, também unificou o seu Dev Center, para que os desenvolvedores sejam capazes de publicar seus aplicativos para a nova loja, que também é centralizada. Em abril, a empresa mostrou detalhes dessa nova loja, e agora a Microsoft anunciou alguns pormenores de como serão as classificações de idade.

Como já se sabe, o novo centro unificado para os desenvolvedores trabalhará também com Windows 8.1 e Windows Phone, e exigirá que cada aplicativo, ao longo de cada uma de suas atualizações, sejam submetidos a uma classificação de idade. Anteriormente, isso era necessário apenas para os apps para Windows 8.1, e não há novidade alguma para os que já estão habituados com isso. As cinco classificações de idade permanecem as mesmas:

• 3+ (Recomendável para crianças pequenas)
• 7+ (Recomendável para 7 anos ou mais)
• 12+ (Recomendável para 12 anos ou mais)
• 16+ (Recomendável para 16 anos ou mais)
• 18+ (Recomendável para adultos)

A Microsoft disse ainda que simplificou o processo para obter classificações etárias de terceiros, que são opcionais em alguns países, como os EUA. No entanto, quatro países (Brasil, Coréia, Rússia e Taiwan) exigem que qualquer app enviado também devem usar o sistema de classificação etária do seu próprio local, além da classificação da Microsoft.

Para os desenvolvedores brasileiros que estiverem de olho no desenvolvimento de apps para Windows 10, já é bom saber que quem se responsabiliza pela classificação de jogos, aplicativos, filmes e programas de TV por aqui é a Coordenação de Classificação Indicativa (COCIND). Ela faz parte da Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) do Ministério da Justiça (MJ).