A Microsoft anunciou na segunda-feira (6) que a marca "Xbox", que já vem sumindo de seus aplicativos de música e vídeo, acaba de ser retirada do Xbox Music também no Windows 10, que daqui pra frente passará a ser chamado de Groove. O serviço continuará funcionando da mesma maneira, com uma extensa biblioteca com mais de 40 milhões de músicas – para assinantes do Groove Music Pass – pelo preço de US$ 9,99/mês ou US$ 99 por ano (ou o equivalente a R$ 31 e R$ 313, respectivamente).

A empresa deixa bem claro que o Groove Music Pass é vendido separadamente (podendo sofrer alterações de preço) e em mercados selecionados. O tamanho do catálogo e disponibilidade do serviço varia de acordo com o mercado, portanto, um brasileiro pode não ter acesso a todo o conteúdo que um americano tem, por exemplo, no Groove.

O grande volume de músicas aliado a uma aposta forte (Windows 10) pode fazer do Groove um grande sucesso dentro da plataforma da Microsoft. O seu nome pode estar intimamente ligado à música, e por isso, ele também disponibiliza uma grande quantidade de rádios e permitirá que os usuários criem suas próprias coleções, estas que podem ser salvas na nuvem graças ao OneDrive.

O Xbox Video também será renomeado na nova plataforma e passa a ser chamado de Movies & TV no Windows 10. O aluguel e compra de filmes e programas de TV é o grande atrativo do serviço, e o conteúdo passa a ser disponibilizado em todos os dispositivos compatíveis com a nova versão do sistema, não limitando-se somente ao Xbox.

Joe Belfiore, vice-presidente corporativo da Microsoft, explica que esta mudança não é trágica e que foi tomada para manter o nome "Xbox" apenas ligado aos games. Com isto, os usuários continuaram associando as duas marcas como sendo uma só, embora o nome do serviço/console de jogos seja preservado apenas para isto daqui pra frente.