
Android 15 Dez
10 de abril de 2018 20
A Amazon lançou no Brasil, no final de 2017, a versão mais básica do Fire TV Stick. Com preço em R$ 289, o dongle da gigante do ecommerce chegou como uma opção ao Chromecast, do Google, para quem tem uma televisão com entrada HDMI, mas ainda sem função Smart.
Mas, afinal de contas, qual dos dois vale mais a pena? Os preços oficiais são parecidos, apesar de ser possível encontrar o Chromecast no varejo por valor bem mais baixo que seu agora principal concorrente em solo nacional. Vamos ver as principais diferenças e semelhanças que devem ser levadas em conta na hora de escolher um deles.
Em primeiro lugar, vale a pena explicar o que é um dongle. Neste caso, trata-se de um dispositivo que fica “pendurado” em sua televisão, oferecendo funções extras. Basicamente, a conexão com a internet, o que leva a mais possibilidades.
O Chromecast de primeira geração e o Fire TV Stick são mais um dispositivo no estilo pendrive, que se conectam pela entrada HDMI. A partir da segunda geração, o dongle do Google se tornou algo que realmente fica pendurado na parte de trás da TV.
Esses dispositivos, basicamente, conectam a televisão à internet, como se a transformassem em uma Smart TV. O funcionamento do Chromecast é bem diferente do Fire TV Stick, mas vamos explicar isso em breve. São basicamente meios de reproduzir na sua TV uma mídia que esteja na internet, em uma explicação bastante simples.
As embalagens são bem diferentes. O Google optou por uma caixinha com material que lembra um pouco o isopor, envolta em um papelão que identifica o produto e descreve algumas de suas características. A Amazon já usa uma caixa mais clássica, na cor laranja, com abertura pela parte de cima e dispositivos e acessórios bem divididos no interior.
O Chromecast de segunda geração, que é a versão que vamos usar nesse comparativo, vem acompanhado de um cabo micro USB para USB, além de um adaptador de parede, para ligar o dispositivo a uma tomada. No entanto, se você tiver uma saída USB sobrando em sua televisão, também pode usá-la como fonte de energia para o seu dongle.
O Amazon Fire TV Stick Basic Edition, versão vendida aqui no Brasil, vem com esses mesmos acessórios, além de um controle remoto e duas pilhas tipo AAA, para controlar o dispositivo. E tem ainda um extensor para ligar no HDMI caso o espaço atrás da TV esteja um pouco apertado. Coisa que o Chromecast não precisa, pois já fica pendurado na traseira do televisor.
Para conectar o seu dongle à televisão, basta conectá-lo a qualquer entrada HDMI disponível. Depois, você pode conectar o cabo USB a um conector desse tipo se houver no seu televisor, ou utilize o adaptador de parede para fazer a ligação direto em uma tomada. Dessa forma, o dispositivo ficará sempre ligado, enquanto a ligação pelo USB só vai ativar o dongle ao ligar a TV.
Depois disso, ligue a televisão e siga os passos na tela para fazer a configuração. O Chromecast vai precisar de um smartphone ou um PC (de preferência com o navegador Chrome instalado) e uma conexão WiFi para funcionar. O Fire TV Stick só precisa do WiFi, já que o controle o torna independente de dispositivos secundários.
Isso acontece porque o Chromecast é apenas uma espécie de antena, por assim dizer, que faz a conexão com o WiFi e o seu smartphone ou computador. Ou seja, é apenas um retransmissor. Já o Fire TV Stick tem processador e espaço para armazenamento interno, com software e uma interface.
A principal desvantagem do Chromecast em relação ao Fire TV Stick é a dependência total de um dispositivo secundário para funcionar. Além da TV, você precisa de um smartphone ou de um computador para controlar a mídia a ser reproduzida.
Por um lado, no entanto, isso amplia bastante o leque de opções, já que é possível, por exemplo, espelhar uma aba do navegador Chome para reproduzir vídeos ou músicas de praticamente qualquer website. E isso inclui o serviço Amazon Prime Video, cujo app não tem suporte ao Chromecast, mas pode ser reproduzido pelo site via Chrome em um PC.
Já o Fire TV Stick fica mais dependente dos aplicativos existentes na loja do Fire OS, que é um Android modificado pela Amazon. Para dificultar, não é possível fazer uma busca na tela inicial ou entre os aplicativos disponíveis. Ao menos dentro de cada um, como por exemplo do Amazon Prime Video, você consegue pesquisar por conteúdo.
No final do ano passado, o Google retirou o aplicativo do YouTube da loja do Fire TV Stick. Isso seria um problema, mas é possível reproduzir vídeos pelo site, via navegador dentro do dongle, de maneira praticamente idêntica à do aplicativo completo.
Assim sendo, Google e Amazon não oferecem soluções oficiais para seus serviços no dispositivo rival, mas o usuário consegue dar um jeito tanto no Chromecast, para assistir vídeos do Amazon Prime, como no Fire TV Stick, para ver vídeos no YouTube.
De resto, ambos possuem mais ou menos a mesma capacidade. Dá para ver vídeos da Netflix, ouvir músicas no Spotify e tantos outros serviços do tipo em ambos.
O Chromecast é mais barato, tem suporte a mais aplicativos, mas não traz uma interface, ficando dependente de outro dispositivo para carregar a mídia. E não é incomum dar problema, como perder essa conexão, impedindo que você pause, avance ou volte o que estava reproduzindo.
Já o fire tv stick é um pouco mais caro, tem suporte a menos apps e é basicamente uma vitrine de serviços Amazon. Mas tem navegador web que supre a falta de boa parte dos serviços ausentes - como o YouTube - e tem uma interface e um controle. Algo que pode ser importantíssimo para algumas pessoas.
Enfim, quem decide qual é o melhor é você. Se prefere gastar menos e não se incomoda em fazer o controle por um dispositivo secundário, o Chromecast está de bom tamanho. Se quer independência e um controle mais simples, é só investir um pouco mais e pegar o Fire TV Stick.
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