
07 Dezembro 2015
14 de novembro de 2017 19
É cada vez mais comum encontrar celulares falsos à venda no mercado alternativo: bastam poucos minutos de navegação pela web para vermos modelos famosos sendo pirateados e ofertados por um preço muito inferior ao normal. Nos últimos tempos, aliás, é comum achar réplicas fabricadas pela "marca" Orro, que parece ter se especializado em oferecer versões de baixo custo de gadgets tops de linha.
Acredite ou não, mas é relativamente simples identificar um celular pirata e diferenciá-lo do original. Antes que a emoção de encontrar um Galaxy S8 por apenas R$ 399 tome conta de seus instintos, respire fundo e preste bastante atenção na oferta, lembrando-se sempre das seguintes dicas do TudoCelular.
Este é o indício mais óbvio que deve ser levado em conta na hora de atestar a originalidade de um smartphone. Não se engane: não há como um celular cuja média de preço oficial fique na faixa dos R$ 2 mil ser ofertado por R$ 500. Não existe promoção no mundo que faça tal milagre. Sendo assim, comece a desconfiar de anúncios com valores muito abaixo do mercado, especialmente quando estamos falando de dispositivos high end.
Falando agora do produto em si, podemos encontrar marcas de falsificação antes mesmo de abrir a embalagem do celular. Se a caixinha for composta por imagens em baixa resolução e não conter acessórios que deveriam acompanhar o smartphone (como fones de ouvido e carregador), desconfie.
Antes de ir logo ligando o aparelho, controle a afobação e procure pelo selo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que geralmente é colocado no compartimento da bateria. Todo gadget original vendido no país precisa, obrigatoriamente, conter essa etiqueta; caso ela esteja ausente, encontramos aí mais um indício de que o produto é pirata e foi importado clandestinamente para o Brasil.
O International Mobile Equipment Identity (IMEI) é um código de identificação único que funciona como um “RG global” para um smartphone. Aparelhos pirateados não possuem um IMEI, ou, quando possuem, este é clonado de um aparelho legítimo, não sendo oficialmente reconhecido pelos órgãos reguladores. Sendo assim, tão logo o celular seja ligado, faça a consulta de seu registro, abrindo o discador e digitando o código *#06#.
Por mais que os chineses continuem tentando, é impossível replicar a construção de um aparelho top de linha com materiais de baixa qualidade. Visando diminuir o preço do produto final, uma Orro da vida costuma ser desleixada em relação a acabamento dos gadgets fabricados, o que pode ser usado à seu favor para identificar um produto piratão.
Entre as inconsistências mais comuns, podemos citar: tela desproporcional (nenhuma réplica consegue ter telas sem bordas como no S8 ou no iPhone X originais, por exemplo) e com contraste baixíssimo, botões físicos (quando disponíveis) claramente frágeis, buracos vazios na carcaça imitando sensores inexistentes e logotipos ausentes ou fabricados com materiais baratos, que descascam facilmente nos dedos.
Por mais que vender aparelhos pirateados possa parecer enganação, acredite ou não, mas na maioria das vezes o vendedor assume que o produto é uma réplica e lista as especificações técnicas do gadget ao longo do anúncio. Sendo assim, ao ler com atenção e perceber que aquele “top de linha” tem só 512 MB de memória RAM e 8 GB de armazenamento interno, fuja imediatamente.
Outro aspecto que as “copiadoras” chinesas não conseguem replicar são as interfaces customizadas que a maioria das fabricantes aplicam em seus dispositivos. Sendo assim, aparelhos falsificados exibirão inconsistências em seu software, e isso inclui ícones com visual “puro” ou borrados, menus mal traduzidos para o português, ausência de aplicativos pré-instalados (ou então ícones “vazios” que não abrem nada quando são tocados) e assim por diante.
Isso é algo ainda mais visível em réplicas da linha iPhone. Pela incapacidade de emular o sistema operacional iOS, os falsários aplicam o Android e o modificam com temas e pacotes de ícones para que ele se pareça ao máximo com seu SO rival. Ainda assim, eles não conseguem convencer!
Com tanta coisa errada assim, é natural que o smartphone falso demonstre um desempenho muito abaixo do esperado. Travamentos são constantes, tal como dores de cabeça ocasionadas pela falta de espaço interno para armazenamento de aplicativos e duração medíocre da bateria. Se quiser constatar a dura verdade, baixe um software de benchmark e compare a pontuação obtida com a oficial.
Como você pôde conferir, um aparelho pirata não conseguirá te enganar caso você preste atenção em alguns detalhes básicos. Por mais que uma réplica possa parecer atraente em um anúncio bem elaborado, sua construção e especificações técnicas são da pior qualidade possível, não compensando um único centavo investido no aparelho. Corra!
Samsung e Google podem seguir Apple e usar mesma tecnologia de lente do iPhone 15 Pro Max
Estão chegando! Motorola Razr Pro e Razr Lite têm possível data de lançamento vazada
Xiaomi 12S Ultra supera iPhone 13 Pro Max em teste de desempenho em jogos
Motorola Moto G Go aparece no Geekbench após ter design oficial e especificações vazadas
Comentários