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Quais publicações são proibidas? Facebook revela diretrizes internas de moderação

24 de abril de 2018 8

Quase um ano após o vazamento da complexa "bíblia" de moderação do Facebook, a empresa revelou ao público as diretrizes internas sobre o que é proibido publicar na rede social. Essa é a primeira vez que a companhia de Zuckerberg, sob a mira do governo devido aos recentes escândalos, divulga tais informações ao público.

Quando foi vazado o guia que orienta a equipe interna do Facebook na tarefa de moderar as publicações, soubemos o quão é difícil para esses funcionários darem sentido às orientações sobre imagens sexuais. A "bíblia" de moderação é altamente complexa, e levou muitos moderadores ao erro. Por isso, além de divulgar as regras ao público, o Facebook também anunciou que está "dando a você o direito de apelar" às decisões sobre suas postagens.

Desse modo, o usuário também poderá "pedir uma segunda opinião quando achar que cometemos um erro", escreveu Monika Bickert, vice-presidente global de Políticas Públicas do Facebook.

Uma das perguntas mais frequentes que recebemos é como decidimos o que é permitido no Facebook [...] Há anos temos Padrões da Comunidade que explicam o que deve permanecer ou ser removido da plataforma. Hoje, estamos dando um passo à frente ao publicar as diretrizes internas que usamos para cumprir esses padrões.

São dois os motivos que levaram o Facebook a tomar essa decisão, de acordo com Bickert. O primeiro, é para ajudar as pessoas a "entenderem como nos posicionamos sobre questões delicadas". E em segundo lugar, facilitar o processo para que todos possam dar feedbacks para que a empresa possa melhorar essas diretrizes.

Ambiguidade

Um dos aspectos mais polêmicos sobre as proibições na rede social é a nudez, e as informações que o público tinha até agora eram muito vagas. Com a nova decisão, a empresa deu algumas explicações sobre isso.

Exemplo clássico de problemas em relação à nudez na rede social foi a ocasião em que o Facebook censurou uma fotografia de 1972, de autoria de Nick Ut, que retratou uma menina aos prantos, após seu vilarejo ser bombardeado por napalm.

Essa fotografia rendeu um Prêmio Pulitzer ao fotógrafo e mudou os rumos da Guerra do Vietnã, mas para o Facebook, havia um grave problema: a criança estava nua.


Essa censura da rede social ocorreu em 2016, mas a publicação de hoje explica o que aconteceu. É proibida a publicação de “conteúdo que caracterize nudez infantil, em que se define nudez como genitália exposta” e “ausência de roupas do pescoço aos joelhos para crianças que não são mais bebês”.

Porém, a publicação censurada foi republicada pela empresa com um pedido formal de desculpas.

Esse não foi o único caso de erro por má interpretação. Exibição de imagens com nudez ou atividade sexual é proibida, mas expressões artísticas ou científicas são permitidas. Em março deste ano, uma imagem do quadro “A Liberdade guiando o povo”, de Eugène Delacroix, foi censurado.


Parece que tomar decisões seguindo as regras cegamente pode causar muitos erros graves. Por isso, parece boa ideia a empresa deixar que os usuários recorram para pedir por uma segunda avaliação.

Apelações

E como vai funcionar o processo de apelação para uma revisão? A publicação afirma que vai desenvolver "uma maneira que permita as pessoas recorreram às nossas decisões". Infelizmente, isso só vai acontecer no próximo ano, mas a partir de hoje a empresa lança "recursos para publicações que foram removidas por nudez, atividade sexual, discurso de ódio ou violência explícita".

Como o processo funciona:

  • Se sua foto, vídeo ou publicação foi removida por violar nossos Padrões da Comunidade, você será notificado e terá a opção de solicitar uma revisão adicional
  • Isso levará a uma análise do nosso time, sempre uma pessoa, que leva geralmente 24 horas
  • Caso tenhamos cometido um erro, enviaremos uma notificação a você e o conteúdo (foto, vídeo ou publicação) será restaurado.

Para analisar os conteúdos que são denunciados na plataforma, o Facebook conta com ferramentas de inteligência artificial, mas sempre há necessidade de usar força de tarefa humana para problemas mais sutis, como o humor ou a sátira.

Por isso, há nada menos que 7,5 mil funcionários dedicados à tarefa de analisar textos, imagens e vídeos em mais de 40 línguas, dentro de vários escritórios em 11 países. Mesmo assim, a empresa admite que eles também cometem erros porque as políticas internas "não são suficientemente claras" para os revisores de conteúdo.

Para conferir as diretrizes de publicação do Facebook disponibilizadas ao público, basta acessar a página de Padrões da Comunidade.


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