O mercado de smartphones tem se mostrado promissor com o lançamento do primeiro Mi Mix em 2016 forçando todas as fabricantes a adotar uma nova estética voltada para a produção de dispositivos com bordas cada vez mais finas. Após isso, projetos extremamente interessantes e inovadores como leitor biométrico na tela e smartphones dobráveis já estão se tornando uma realidade e se popularizando cada vez mais, mas parece que a próxima meta da Sony para o mercado é o smartphone com display transparente.

De acordo com uma patente registrada no último dia 22 de novembro, a Sony planeja a fabricação de um smartphone dobrável com tela transparente e um sensor interno de posicionalmente gravitacional para que o dispositivo entenda qual lado o usuário está utilizando o smartphone.

O aparelho teria ainda três modos distintos de uso para a tela transparente, como você pode conferir abaixo, com diferentes configurações de exibição para a tela frontal e traseira. Ambas poderiam ser utilizadas pelo usuário, mas a diferença entre cada um dos lados da tela varia de acordo com a luminosidade, brilho em luz do sol, locais onde o usuário se encontra (em casa, no metrô ou no jardim, por exemplo).

A patente descreve a ideia muito bem, porém, este tipo de produto conta com um grande problema: a bateria. Como o principal diferencial de uma tela transparente é poder ver através do painel, não pode-se colocar componentes entre as duas telas do dispositivo, logo, a bateria teria que ocupar apenas um pequeno espaço abaixo do display, onde também estariam componentes como o processador, sensores, câmeras e outros equipamentos que precisariam dividir um pequeno espaço para ocupar.

O pessoal do Letsgodigital aproveitou para também imaginar como seria o smartphone dobrável com tela transparente da Sony, e abaixo você pode conferir o conceito imaginado pelo site com base nos dados obtidos com a patente.

A companhia também apresentou nesta mesma patente um registro de patente de smartphone dobrável e flexível, onde poderia ser enrolado como um jornal e ser transportado com facilidade. Porém, este também enfrenta um mesmo problema que o antecessor: a bateria.

Para ser enrolado, o dispositivo precisaria contar com uma bateria fina e extremamente maleável, mas atualmente nossa tecnologia ainda precisa evoluir até chegar em tal conceito imaginado na patente.

Por ser apenas patentes, é provável que possam demorar anos até que tais projetos saiam do papel para a vida real, ou mesmo que nunca sejam apresentados oficialmente. Resta saber se o mercado de smartphones terá que aguardar mais dez anos para uma grande evolução ou se o momento ainda vai nos propiciar uma concorrência extremamente acirrada.