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Dia Mundial do Backup: Kingston dá dicas e diz por que backup deve ser hábito | TC Entrevista

31 de março de 2024 0

Neste domingo (31), é comemorado o Dia Mundial do Backup. Uma data criada para gerar conscientização nas pessoas sobre a relevância de ter cópias salvas dos seus arquivos e informações mais importantes, para não ficar na mão caso perca os dados de alguma forma.

E para conversar mais sobre o tema, o TudoCelular entrevista o gerente de tecnologia da Kingston para o Brasil, Iuri Santos. O executivo reforça a necessidade de ter múltiplos backups em diferentes meios e como isso pode ser feito.

Ele detalha os diferentes tipos de backups e dá dicas de boas práticas para realizar esse salvamento adicional dos seus dados, para que não haja dificuldade caso os seus dispositivos tenham algum tipo de problema e tirem o seu acesso dos arquivos originais.

Iuri ainda ressalta quais os prejuízos que uma pessoa física ou uma empresa pode ter com a perda dos seus dados. Eles vão desde questões sentimentais, até processos judiciais que podem levar a gastos financeiros.

Você pode conferir a entrevista na íntegra em vídeo – no player acima – e em texto – logo abaixo. Aproveite também para deixar a sua opinião no espaço destinado a comentários sobre como é a sua prática de backups atualmente.

Dia Mundial do Backup

“A data é importantíssima, é uma forma de a gente lembrar a importância do backup. Todo mundo tem um pouco de receio de fazer cópias das coisas. Desde a época de escola, a gente tinha que copiar a matéria do quadro. Poucas eram as pessoas que tinham o trabalho de passar a limpo as anotações de aula, que é uma forma de você ter uma cópia, alguma segurança nisso. E o backup, na parte de informática e computação de maneira geral, e não só nos computadores, mas em tudo na nossa vida, é importante a gente criar um costume de salvar a sua informação, os seus dados, de fazer cópias de segurança. E o Dia Mundial do Backup serve para a gente lembrar dessa data. Você pode não se lembrar de fazer isso todo dia ou todo mês, mas tem uma data no ano para se lembrar de, pelo menos aquilo que você criou no último ano, você proteger e salvar em mais de um lugar. E caso tenha algum problema, tem onde resgatar aquelas informações para não ficarem perdidas.”


Iuri Santos

Gerente de tecnologia da Kingston no Brasil

Importância do backup

“A gente sempre para e pensa: ‘Certo, eu salvei um documento, o recibo de uma conta paga, uma nota fiscal de um produto comprado’. Tem várias coisinhas do nosso dia a dia que a gente salva. Beleza, está salvo. Mas se um dia, daqui a três anos, você precisar acionar uma garantia, ou for fazer o Imposto de Renda, e precisar comprovar algo. Aí você fala: ‘Ah, eu salvei. Hum, mas estava naquele celular que eu já troquei, não é mais o meu aparelho atual. Ou está no meu notebook guardado, que eu não uso mais’. E na hora de ligar aquele notebook, não inicia. Alguma coisa não carrega. Tem algumas situações que, se a gente não toma cuidado com a informação que temos, acabamos perdendo acesso a ela. É importante a gente ter o backup. Quem já perdeu informação sabe a importância do backup. Eu sempre falo: um backup não é backup. Você precisa ter sempre um backup do backup para considerar que realmente tem um backup. Vamos supor: você tinha aquela informação salva no seu computador, no seu telefone, e trocou de aparelho, não fez a migração desses dados achando que está com a informação salva lá e não fez o backup. Se você precisar e aquilo não funcionar, não vai ter o acesso. ‘Ok, eu fiz o backup na nuvem, tenho minha conta na nuvem’. Mas, sem querer, você usou a sua senha da nuvem em um outro site não muito bem conhecido, aquele site acabou tendo um vazamento de informação. O seu e-mail e a sua senha caíram nas mãos de pessoas de má índole. Eles podem alterar sua senha, apagar suas informações, sequestrar seus dados. E aí, onde você vai recuperar aquela informação? O seu computador velho e telefone antigo não têm mais a informação, e você acabou perdendo o acesso à nuvem. Então, é sempre bom ter dois backups.”

Relevância para as empresas

“Para as empresas, isso ainda se torna mais importante. Porque estamos falando de informações de negócios, contábeis, jurídicas, de clientes. A gente tem uma preocupação adicional com a segurança desses dados e a redundância dessas informações para, caso eu perca acesso ao servidor onde estão salvas as informações, ter onde restaurar. E outra coisa, que é a questão da segurança física. Às vezes, a gente lembra: ‘Ah, está salvo aqui, tenho no meu computador, no meu SSD externo’. Mas, se eu deixo tudo no mesmo ambiente, vai que alguém entre nele e roube os equipamentos, está tudo ali junto, os dados foram todos embora juntos. A gente tem que separar essas informações, ter essa segurança também física, em espaços diferentes, meios diferentes, ter esses dados seguros para a gente não ter a dor de cabeça.”

Prejuízos com perda de dados

Sentimentais

“Quando a gente olha como pessoa física, tem os prejuízos emocionais, como fotos de família, situações importantes, batizado dos filhos, cerimônia de casamento, alguma celebração de aniversário de pais e avós, Natal. Essas são memórias que a gente armazena. Antigamente, existiam os álbuns de fotos. E mesmo assim, você guardava o negativo daquele filme bem protegido, para, se acontecesse alguma coisa com o álbum, você ter como revelar aquela foto de novo. Esse era o backup das imagens que a gente tinha. Hoje a gente fala que está tudo mais fácil, é tudo digital, você tira 200 fotos sem muita preocupação. Mas esses momentos importantes, imagina perder. E isso eu vejo várias vezes as pessoas que deixam de fazer backup, as fotos estão salvas todas em um lugar, um HD externo que está lá guardado. A hora que lembra de ver as fotos e aquele HD não funciona mais, é uma perda sentimental.”

Profissionais

“A gente entra para outros cenários. Você fez o seu trabalho de graduação na universidade, apresentou uma tese de mestrado, algum trabalho importante na sua carreira científica. Se não tem isso salvo e resguardado, na hora que fizer um novo estudo e for consultar aquela fonte de pesquisa que tinha, cadê aquele acesso? Vai ter que procurar onde foi publicado fisicamente, outros lugares, começa a ter que ir atrás de backups dessa sua informação. Mas o seu rascunho e o seu trabalho pessoal, que provavelmente deveria ter sido feito um backup, é uma perda significativa. Profissionais de todos os campos. Contadores, advogados, engenheiros que trabalham em algum código específico de alguma aplicação. Todo mundo em sua função, por mais simples que seja, tem algum material que, se você perder o acesso, vai ter que refazer um trabalho gigantesco para voltar a ter aquelas informações.”

Financeiros

“Quando a gente fala de dados que envolvem negócios de outras pessoas, de outras empresas, começamos a entrar em perdas financeiras também. Que pode ser suscetível a processo. Você tem toda uma série de leis hoje que punem quem não cuida direito das informações das outras pessoas. A informação se tornou um bem. A gente tem todos esses pontos. E vamos supor os casos dos ransomwares que a gente vê acontecendo. Empresas e pessoas com os dados sequestrados. Se você tem um backup daquelas informações em um outro lugar, conectado de uma outra forma, você pode simplesmente ignorar esse ataque, dar por perdidas aquelas informações. Mas você restaura o seu backup de uma forma segura em um outro lugar e está tudo resolvido. Essa é uma das situações que o offline, o backup físico, salva. E é importante. Isso é algo tão simples de se fazer com as ferramentas que temos hoje, que não tem um porquê de você não ter as suas cópias de segurança das informações que têm valor.”

Tipos de backup

Manual

“A gente pode começar do simples. A pessoa comum, o que ela pode fazer? Primeiro de todos é o backup manual. Você trabalhou com uma informação importante, salvou um arquivo importante, um documento, alguma coisa nova. Você vai lá, copia para a sua conta da nuvem, conecta um SSD externo ou algum pen drive seguro que você tem e faz uma outra cópia desse arquivo e guarda. Esse é um backup manual, consciente, feito no momento em que você criou o arquivo.”

Automático

“Você tem os backups automáticos. Hoje, os sistemas operacionais e as grandes nuvens, aquelas que você já tem o e-mail e outras ferramentas na mesma plataforma, é possível configurar pastas do seu computador para automaticamente sincronizar com a nuvem. Esse é um backup automático. Mas de novo, é um backup. A gente sempre fala: é bom ter um backup do backup, nunca se sabe se a sua senha vai parar em algum outro lugar, ou se o seu computador vai ser invadido e aquele seu acesso pode ser comprometido. Avançando nos backups automático, existem também em locais que podem ser feitas de maneira automática. Você pode ter mais de uma unidade no seu computador ou no seu dispositivo, e tem programas ou até o próprio sistema operacional que podem fazer uma agenda de backups. Ele vai e roda uma rotina, salvando os arquivos daquela pasta, seja até mesmo de uma forma criptografada em um arquivo que possa ser restaurado em um outro momento, para economizar espaço, ou uma cópia direta feita de maneira automática.”

Espelhamento

“Por último, das maneiras mais comuns que a gente fala de backup, não tão comum para o usuário doméstico, mas sim para uma empresa, é que, além de fazer a rotina do seu backup de maneira automática agendada e na nuvem em outro servidor, você tem também um espelhamento automático das unidades de armazenamento. Muita gente fala: ‘Ah, mas isso consome metade do espaço que teria disponível?’. Sim, mas você pensa: vai ter metade do problema. Se uma unidade der defeito, você tem todos os dados, o sistema continua funcionando – ele não cai – e você consegue substituir aquela unidade que deu defeito sem nenhum problema e automaticamente ter tudo funcionando de forma permanente.”

Dicas para ter backup como hábito

“A dica importante é criar o costume. Igual a gente fala que ir na academia é chato, mas é importante para a nossa saúde. Depois que você cria o hábito de ir para a academia, você entende, se sente bem e faz aquilo constantemente. O backup é a mesma coisa. A gente precisa começar a fazer. Ou vai ter um problema antes que devia ter feito e aprende a dar valor. Mas se você não teve esse problema, ainda bem, vamos evitar ter daqui para frente. Criar o costume de fazer o backup. Se você tem essa possibilidade de backup na nuvem, use-o. Não deixe de usá-lo. Configure sim, para salvar as pastas dos ‘Meus documentos’, o seu desktop, os documentos principais de maneira automática. No seu telefone, durante a noite, quando está no Wi-Fi, carregando, ele faz o backup automático também na nuvem. Esse é o primeiro passo. Mas nunca fique só nisso. Crie o costume, de tempos em tempos, que seja uma vez por mês, não só no Dia do Backup a cada ano, mas pelo menos uma vez por mês, de ir lá copiar as informações que realmente são importantes e valiosas para uma unidade externa. Guarde aquilo com carinho na sua casa ou no seu escritório. ‘Ah, não, eu faço uma vez a cada seis meses’. Pelo menos, faz a cada seis meses, mas se conseguisse fazer uma vez por mês, você pouparia o trabalho de perder informações valiosas caso alguma coisa aconteça. Hoje em dia, principalmente com os SSDs, a gente vê os computadores fazendo essas cópias cada vez mais rápido. A gente tem unidade externa de 2 GB/s. Você não vai criar 2 GB de dados novos em um mês. E se criar, em um segundo, ele está copiado, armazenado e você já põe na gaveta. É muito menos tempo do que você leva para tomar o café, o que você leva para fazer o backup. Não tem por que a gente não tomar esse cuidado com as nossas informações valiosas hoje em dia. Separa um dia do seu mês. Todo dia 1º eu vou sentar ali, ver o que eu fiz no mês passado. Copia ali na forma externa e pronto. Está seguro para mais um mês de criação, de trabalho, do que seja, para não ter problema com as suas informações.”

Desafio para conscientização no Brasil

“Aqui no Brasil, falando com a minha experiência do que eu convivo, a gente tem uma falsa sensação de segurança com as próprias ferramentas. ‘Troquei de telefone e fiz o backup do meu aplicativo’. E esquece de fazer isso rotineiramente. O sistema operacional, na primeira vez que você liga, já fala para configurar a sua conta para fazer os backups. ‘Acabei de instalar, está tudo novo’. Então, a gente acaba confiando demais nos recursos que tem. Isso é uma constante. E geralmente, as pessoas se esquecem disso. Às vezes, fala que configurou uma senha adicional para dar segurança. E aí, no momento que precisa, ‘poxa, mas qual era aquela minha senha?’. Temos o hábito de fazer algo uma vez só. Está no caminho certo, fez uma vez só e acha que está tudo bem. Esse é o primeiro desafio, entender que não é algo para se fazer uma única vezes. Pode dar um trabalho grande porque é a primeira vez que faz, você não tem a familiaridade com as ferramentas, não tem o costume. Mas a segunda vez vai ser tão mais rápido e tão mais simples, que não é o mesmo trabalho que teve. Tirar essa preguiça, essa visão de ser uma tarefa que leva tempo, que é dificultosa, é a principal barreira para a gente fazer todo mundo aqui no Brasil começar a fazer o backup de maneira mais rotineira. Não precisamos esperar a situação de perder alguma coisa, ter algo importante que deixou de acessar para perceber essa importância. Essa é a principal barreira.”

Mensagem aos leitores

“A gente tem no Dia Mundial do Backup uma data relevante para a gente lembrar da importância dos nossos dados. E hoje, a gente tem dispositivos cada vez menores, com mais capacidade. Eu mesmo ando sempre com meu XS1000, meu SSD externo, cabe no bolso. É um SSD, é seguro, pode ir na mochila, na bolsa. Você consegue conectar e copiar suas informações que você trabalha, de uma maneira tão rápida e fácil. É um clique. Conecta e clica. Você pode usar um outro cabo, USB Tipo-C, com a conexão de dados correspondente, conectar no seu tablet, no seu celular. Copiar as informações diretamente para a unidade de armazenamento. Então, configurem seus backups na nuvem e não deixem de conectar isso, uma vez por mês, na unidade externa, seja um pen drive ou qualquer unidade. E ter um backup daquele backup. Porque isso, uma hora ou outra, vai fazer a diferença e tirar uma dor de cabeça que você nem imagina.”


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