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Soul TV destaca interatividade e se diz preparada para novos desafios | TC Entrevista

19 de abril de 2024 3

A Soul TV é uma plataforma que fornece canais de televisão via streaming de maneira gratuita aos usuários. Ela está presente em mais de 190 países, com quase 200 canais em sua grade – entre eles, os jornalísticos CNN Brasil e Record News.

E para entender quais são os destaques da plataforma e as expectativas para o futuro, o TudoCelular conversa com o CEO e fundador do serviço, Ricardo Godoy. Ele conta os principais desafios de criar e manter o serviço, explica os recursos e diz que a plataforma está preparada para novas inclusões.

Godoy ainda detalha as funções de interatividade que a Soul TV é capaz de proporcionar, desde enquetes em tempo real, até compras online diretamente pela sua televisão. O executivo acrescenta sobre a importância da internet para proporcionar a chamada “TV 3.0” e como ela se aplica ao seu serviço.

Para completar, ele conta sobre os planos de internacionalizar a marca pela América Latina e América do Norte. Você pode conferir a entrevista na íntegra a seguir. Aproveite para deixar o seu comentário com a gente no espaço abaixo do texto.

História da Soul TV

“A Soul TV é uma plataforma de TV streaming. O que significa isso? Em vez de ter aqueles conteúdos, iguais às antigas locadoras especificamente de filmes para assistir, a gente é de canais de TV. Usamos o streaming para transmitir programas de TV. Óbvio que, sendo linear, também tem canais de filmes, várias séries antigas, desenhos e o forte são os canais regionais do Brasil inteiro. A gente tem canal do Amazonas até o Sul. Você consegue ver uma programação regional, só que com a distribuição no mundo inteiro. Estamos em 197 países. Temos acordo mundial com a Samsung e a LG. E estamos nos celulares, no Android e no iOS. A nossa maior adesão de usuários vem via celular e, posteriormente, migra para assistir nas Smart TVs, porque a pessoa quer jogar o conteúdo em uma sala grande, quando está em casa. E na rua, está em mobilidade, mas acaba migrando para uma TV maior, porque um conteúdo de profundidade, você quer ver em uma tela grande, pela riqueza da produção.”


Ricardo Godoy

CEO e fundador da Soul TV

Diferenciais da Soul TV

“O primeiro imbatível é que ela é grátis. Para buscar realmente a inclusão digital das pessoas. Vamos buscar a monetização por meio de publicidade, de T-commerce, mobile commerce, mas o objetivo é que o conteúdo fique gratuito para as pessoas. Além disso, a gente olhou um espectro da TV e procurou ter todos os tipos de modalidades que pudesse agrupar. Por exemplo: se a TV aberta quiser vir para a plataforma, ela dá o sinal e está; se a TV a cabo quiser vir para a plataforma, eu tenho sistema de assinatura para isso; se a empresa quiser montar um marketplace de negócios, usando live stream e live commerce, a plataforma está preparada para isso; se o influenciador está no YouTube, mas são vários vídeos on demand, e acreditar que chegou o momento de ele virar uma emissora de TV, ele pode vir para a plataforma que a gente consegue transformar esse conteúdo em TV.”

Recursos interativos

“O que muda? A gente tem enquetes interativas em tempo real. Estamos trabalhando na interatividade já, tanto para TV quanto para mobile. Temos um sistema inteligente de compartilhamento de conteúdo via celular. As pessoas que estão assistindo a um canal ou conteúdo podem compartilhar no WhatsApp e nas redes sociais delas. Em um link, já passar para os amigos. E isso se dá por conta do desenvolvimento no mobile. A gente não tem esse recurso na TV, mas sim nos celulares.”

Lista de canais

“Destes 190 canais, a gente tem de Record News e CNN, até a TV Meio Norte, que é uma TV grande regional. E várias outras emissoras de tudo quanto é lugar de região. Tanto uma webTV que conseguiu ganhar uma escala muito grande – então, ela está na plataforma e agora se transforma em uma TV streaming –, como essas TVs regionais que só tinham o alcance local e passam a ter essa distribuição com a gente. Alguns conteúdos nichados, que a gente vê ser relevante. Tem canal de corrida de cavalo. Um canal de miss, que agora está mudando para comportamento de moda e beleza, mas é um canal específico com esse segmento. Tem canal de esportes também, do Internacional, da Ponte Preta. Temos muita segmentação. Tanto que, na nossa plataforma, você pode minerar, escolher se quer ver os canais regionais, só de filmes, de desenhos, de jornalismo. A gente tem bastante conteúdo.”

Principais desafios no mercado brasileiro

“O principal desafio no mercado brasileiro é a própria crença limitante que a gente tem em relação ao nosso país. Todo o mercado nacional não foi criado para o desenvolvimento de negócios e para empreendedorismo. Tanto culturalmente quanto na escola, às vezes eu vou dar palestra em universidade e pergunto para a pessoa assim: ‘qual o teu sonho?’. Universidade grande, que a pessoa já poderia pensar como empreendedor e quer ser CEO. A gente cresceu procurando aquele conceito falso da estabilidade. Ou quer trabalhar na cadeira do governo, ou ser CEO de grandes empresas. Porque montar o próprio negócio do Brasil é sinônimo de não se adequar e não conseguiu chegar lá. Você coloca como uma posição menor. Porque o empreendedor brasileiro está fadado a tentar alguma coisa e ‘morrer’ em quatro anos. O próprio governo empurra para baixo. Ele faz você pegar aquele capital que você juntou e escoar da noite para o dia. Você vai descobrir que tem tanta coisa para pagar, tanto imposto, que não vai conseguir sobreviver. Não existe o incentivo para o empreendedor, nem culturalmente, nem estruturalmente. Isso já é uma barreira limitante para qualquer tipo de empreendedorismo. Só que, quando o cara é empreendedor mesmo, ele encara tudo como desafio, ‘eu vou superar’. O percentual de sucesso no Brasil é muito difícil. Existe muita persistência para poder chegar lá. E em muitos outros países, você tem muito mais facilidade, como é o mercado americano.”

Delay em esportes

“Praticamente quando você estiver assistindo na Soul TV, e não tiver nenhuma outra TV de outro tipo de transmissão, não vai sentir o delay. Para você, está em tempo real. O delay, você sempre vai se dar conta quando tiver dois ou três canais, vai ouvir o vizinho gritando gol e você fala: ‘cadê o gol? Não tem gol’ [risos]. A gente usa uma tecnologia chamada CDN, que faz o sistema de distribuição de vídeos em vários servidores. E isso facilita a diminuição do delay. Quando você vai acionar um vídeo em que todo mundo busca no mesmo ponto, e eu estou aqui em São Paulo e o usuário está no Nordeste, a possibilidade do delay é muito grande. Mas quando você vai começar a procurar, e o servidor está do lado da sua casa, em vários pontos no mundo inteiro, você não sente tanto esse delay. Tanto que está tendo uma evolução muito grande para estas modalidades de esportes irem para a internet. Eu já vi casos que a narração de um jogo de futebol estava dando primeiro na internet e segundo no broadcast. Ou seja, já ficou mais rápido que antena normal. Isso é uma evolução natural e vai se corrigindo no meio do caminho.”

Como os interessados podem ingressar na Soul TV?

Dono de canal

“É só entrar no departamento de parcerias e canais, muito fácil. Tem um contrato para deixar bem salvo a parte de direitos autorais e direitos de propriedade intelectual e pronto. Já está no ar.”

Usuário

“Para o usuário final, é grátis. Ele só tem que fazer o cadastro, porque depois se quiser interagir com as enquetes ou receber propostas de compras de e-commerce, a gente estabelece um diálogo. Para fazer uma interatividade, você precisa ter um endereço. E os canais já estão lá do lado. É só navegar. 190 canais têm bastante conteúdo.”

TV 3.0

“Eu estou dividindo em vários níveis de interatividade, porque o processo não é só tecnológico. Envolve produção e criação de conteúdo. Se você unificar a tecnologia interativa, a produção que já pensa nessa interatividade e a criação pensando nisso também, aí sim você vai ter um programa 100% interativo. A gente muito fala na TV 3.0, que é um resgate da Ginga TV, que foi ultrapassada pela evolução natural da internet e continua. A TV já é 3.0 a partir do momento em que a internet espetou na TV. Porque todos os recursos de lógica digital já estão avançados por meio da internet. Não existe outro meio para fazer isso. Esse resgate que se fala, ‘ah, TV 3.0 com regulamentação’ – e a palavra ‘regulamentação’ já não cabe no desenvolvimento, se você vai regulamentar, não cresce – é mais uma construção política para a maioria das TVs hoje tradicionais e que têm o sistema do Ginga, que vai transformar isso em TV 3.0. Mas no fundo, por trás disso, se não tiver internet, não existe. A TV já é 3.0 nesse sentido. A Soul TV também é 3.0. A gente já tem as enquetes interativas e toda a estrutura. O maior desafio de virar 3.0 no ponto de vista amplo é mudar o processo de produção, criação e execução para a interatividade. Tirar o melhor. Imagine que seria o ‘Você decide 3.0’, em tempo real escolher o final da história, em um programa de auditório interagir muito rapidamente. Mas para isso, a produção tem que mudar a cultura. Se a gente só criar um espaço para uma interatividade pontual, nunca vai evoluir de uma forma inteligente como é a gamificação, se não tiver essa construção. E isso vai demandar um processo de uma reengenharia cultural na hora de produzir esse trabalho. E a gente vem agora criando algumas parcerias para que esse discurso que eu falei agora vire realidade. Dentro dos meus 190 canais, o que eu sentir que tem mais estrutura, mais visão, para que a gente possa começar a criar de verdade a TV 3.0, dentro desse conceito criação-produção-execução, vamos fazer algum trabalho nesse sentido.”

Expectativas para o futuro

“Como estou em 197 canais e já tenho 190 canais no Brasil, a gente está consolidando a América Latina, os canais latinos, para a gente ir para a América do Norte com bastante conteúdo latino e em português, para que a gente atinja a maior comunidade hispânica e brasileira que tem no mercado da América do Norte, que é onde a gente acredita que todo esse processo do 3.0 e T-commerce vai se dar melhor em um país e gerar mais hábito do que a gente começar por aqui.”

Maior base dos usuários no Brasil

“Saiu agora que o Brasil é o quinto maior país de consumo de streaming, por conta da própria dimensão do país. A nossa base, sim, é consolidada maior aqui no Brasil, por isso o desafio agora é que a plataforma comece a ganhar escala em outros países.”

Mensagem aos leitores

“Acho que a parte mais forte da Soul TV é a inclusão digital. A gente briga para poder continuar levando conteúdo relevante para uma camada da sociedade que às vezes só tem o celular para interagir com o resto do mundo. Qual é a porta para o mundo, para ele poder ter tanto a educação, quanto o entretenimento ou a informação? Eu mesmo, quando estava nessa fase de empreendedorismo antes do investimento, perdi tudo e fiquei só com o celular. Se não fosse o celular, não conseguiria nem o meu sócio-investidor [risos]. E às vezes, uma palestra, um depoimento, te dá uma força para continuar. Ou um curso gratuito, ou um entretenimento em um filme que você fala ‘amanhã é outro dia’. E poder levar isso para a maioria das pessoas que não tem acesso, que não pode pagar uma Netflix ou até uma internet, e o cara fica fora da possibilidade de estar antenado, a Soul TV está aí para ser o substituto. A minha ideia de fazer o futuro da TV aberta era isto: o conteúdo vai continuar o mesmo, mas a tecnologia vai mudar. O nosso papel é realmente levar o conhecimento para todo mundo. Então, como é grátis, acho que todo mundo pode ter a Soul TV como uma opção para ter entretenimento, educação para o filho, tem canais culturais, desenho legal. Esse é o objetivo maior da Soul TV.”

Soul TV

Desenvolvedor: Soul TV

Grátis - oferece compras no app

Tamanho: 29MB


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