Há pouco tempo ouvimos que a Google faria algumas mudanças nas páginas de busca dos aplicativos na Play Store, e incluiria um sistema de classificação familiar, além de um processo de aprovação de apps manual. Hoje, já é possível visualizar as novas medidas dentro na loja de aplicações para Android, ao menos para alguns usuários.

Ao invés da classificação antiga de recomendação que a companhia utilizava até então, a Play Store agora começará a usar as classificações padrão de regiões utilizadas pelos órgãos dedicados a isso, como qualquer outro provedor de conteúdo. Uma vez que cada região possui suas próprias diretrizes legais, a Google vai exibir os selos de acordo com cada localidade. Portanto, os EUA receberão as classificações do ESRB, a Europa do PEGI, e assim por diante.

No Brasil, quem se responsabiliza pela classificação de jogos, aplicativos, filmes e programas de TV é a Coordenação de Classificação Indicativa (COCIND), que faz parte da Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) do Ministério da Justiça (MJ). Para as regiões que não possuem seu próprio sistema padrão, a Google utilizará uma escala genérica com classificações que são atribuídas após os desenvolvedores preencherem uma pesquisa rápida no console de desenvolvimento.

As novas classificações são exibidas em ícones com destaque abaixo do nome do aplicativo, e ao lado do nome do desenvolvedor e última data de lançamento. Elas também são encontradas na seção Informações adicionais. Lá, você também verá uma nova sub-seção: Elementos Interativos.

Essa seção é onde a Google disponibiliza agora classificações baseadas no que o usuário pode encontrar dentro do aplicativo. Elementos Interativos se concentra em informar a quais tipos de conteúdo o aplicativo oferece acesso, o que se pode fazer com ele, e se há conteúdo gerado pelo usuário dentro dele que possa ser fora do controle do desenvolvedor.

Essas medidas devem facilitar na escolha de aplicações, quando necessário instalar aplicativos próprios para família, por exemplo. A Google tem se esforçado para criar meios de proteger principalmente o público infantil de conteúdos inadequados, e um dos recursos em que ela está investindo é na criação de uma ferramenta para produtos infantis na Play Store.