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Celular russo pode vazar seus dados para o serviço secreto do país

02 de junho de 2015 2

O mais recente smartphone lançado na Rússia, batizado de YotaPhone, poderia ter uma porta de entrada em seu sistema para que o governo russo acesse os seus dados caso eles julguem necessário. A história foi divulgada por um jornal de oposição no país e foi negada pelo governo.

O celular baseado em Android chamou a atenção do mundo graças as declarações de Sergey Chemezov, o CEO da Rostech Corporation, empresa de tecnologia financiada pelo governo russo. Segundo ele, “a FSB (Federal Security Servie, o serviço de inteligência do país e antiga KGB) pode ter acesso as informações do usuário. Nós não temos permissão de vender dispositivos onde isso não seja possível, do contrários eles poderiam ser utilizados por grupos criminosos ou terroristas.”

Segundo Chemezov, o iPhone é um exemplo a não ser seguido, pois se trataria de um celular com formato proprietário frequentemente usado pela classe criminosa do país. Quando acusado de violar o direito a privacidade dos seus usuários o CEO da empresa respondeu que assim como qualquer empresa de tecnologia, os dados só poderiam ser requisitados ou acessados pelo governo diante de um mandato.

Apesar disso, o precedente de manter uma porta aberta no sistema pode ser perigosa, já que hackers podem explorar esta vulnerabilidade para aplicar todo tipo de golpe no usuário. O novo YotaPhone chegará as lojas em 2016, e uma versão mais simples do mesmo deverá ser lançada no meio do ano que vem.

É importante notar que a notícia acabou se tornando confusa, já que Chekov disse em uma declaração oficial que a tal porta não existiria e que isso teria sido uma confusão da imprensa local. Sabemos que o YotaPhone nunca vai chegar ao Brasil, sendo um produto exclusivo do mercado eslavo, apesar disso, a história que o cerca parece ser terrivelmente mau contada.

Sabemos que a oposição de um governo frequentemente se vale de mentiras para diminuir o crédito do mesmo, é possível verificar isso em quase todos os países do mundo. O governo russo, alega que isto é apenas um ataque da mídia, e que os Yotaphones não apresentam uma porta. Também não é fácil confiar nas declarações oficiais deste país, uma vez que a Rússia se mostra frequentemente uma nação autoritária e avessa as liberdades individuais.

Nos resta apenas esperar pelo lançamento do YotaPhone em 2016 e torcer que os usuários consigam destrinchar o sistema do telefone para descobrir se ele possui mesmo essa função polêmica. Se a resposta for positiva, certamente muitos russos não confiarão que seu governo vai respeitar a emissão de mandatos para que seus dados sejam devidamente confiscados.


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