
06 Julho 2015
Até as grandes companhias da tecnologia têm direito de falhar em um lançamento. Foi o que aconteceu quando a Amazon decidiu usar uma receita parecida com o Kindle Fire para criar o Fire Phone, um smartphone Android com um punhado de sensores responsáveis pela criação de conteúdo em três dimensões. Embora a iniciativa tenha partido de uma boa ideia, o preço demasiadamente elevado, como culpa o próprio presidente da gigante do comércio eletrônico, "matou" o produto, resultando em um incrível corte de US$ 599 no valor final cobrado em varejistas ao redor do globo.
No início de sua comercialização, unidades do Amazon Fire Phone saiam das lojas somente após o pagamento de incríveis US$ 749, valor que ultrapassa os modelos mais recentes da Apple. Traduzindo para reais, foi necessário desembolsar R$ 2.311 por um exemplar, na cotação atual da moeda dos Estados Unidos, desconsiderando os impostos brasileiros. Nota-se ainda que, levando em consideração a época em que o aparelho chegou às prateleiras das lojas, as especificações técnicas não era as mais modernas, perdendo para demais rivais Android que atuavam no mesmo período.
O conjunto de configurações internas do Amazon Fire Phone inclui uma trazendo tela de 4,7 polegadas em resolução HD (1280 x 720 pixels), 2 GB de RAM, chipset Qualcomm Snapdragon 800 com processador de quatro núcleos rodando a 2.2 GHz e Adreno 330 para os gráficos, modelos com até 64 GB de memória para o armazenamento interno, câmera principal e frontal de 13 e 2.1 megapixels, respectivamente, bateria de 2400 mAh e Android 4.3 como sistema operacional, atualizado para 4.4 KitKat posteriormente, modificado pela interface própria da líder em e-commerce. Percebe-se que o Snapdragon 801 já existia quando o dispositivo foi lançado.
Portanto, em pouco mais de um ano de existência, Amazon Fire Phone passou de US$ 749 para US$ 150. A parte mais interessante é que o valor encontrado pelo celular atualmente é menor do que a quantia necessária em sua produção, refletindo em um enorme prejuízo para a gigante do comércio eletrônico, que já afirmou ter o equivalente a US$ 170 milhões de exemplares do smartphone parados em estoque. Ainda assim, um sucessor deve chegar após 2016, como o CEO da companhia confirmou, dizendo não ter medo de falhar novamente. Quem sabe "aprender com os próprios erros" dê certo.
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