
24 Setembro 2015
17 de setembro de 2015 12
Quando falamos de Google, logo pensamos no site minimalista de busca. Qualquer programador web consegue reproduzir aquela simples interface sem grandes dificuldades. Mas por trás daquilo, existe uma infinidade de sistemas. Além disso, temos serviços como o Google Docs, Gmail, YouTube, Maps e tantos outros. Falar sobre a complexidade dessa rede de sistemas é complicado, mas podemos quantificar a partir de um atributo: quantidade de linhas de código de programação.
Em um seminário de engenharia realizado no Vale do Silício nesta segunda, Rachel Potvin, uma das diretoras de engenharia da Google, revelou que a base de códigos dos serviços da empresa está em torno de 2 bilhões de linhas. Para os não familiares em assuntos de programação, garantimos: isso é MUITO.
Em comparação, o sistema operacional Windows XP, um dos projetos mais complexos já criado na história da computação e que está em desenvolvimento desde a década de 1980, possui "apenas" cerca de 45 milhões de linhas de código. Já a plataforma principal do Facebook possui cerca de um centésimo da quantidade.
De acordo com Rachel, essa base de códigos está disponível internamente para os mais de 25 mil engenheiros que trabalham na Google. Para conseguir lidar com algo dessa magnitude, a Google criou seu próprio sistema de repositório de código chamado Piper. Através dela, todos podem colaborar em qualquer parte de qualquer sistema, salvo casos onde o funcionamento de algo é muito sigiloso.
Esse tipo de funcionamento através de colaboração é a única maneira de trabalhar nesse caso. Para termos uma ideia, enquanto a base do sistema operacional Linux, que é de código aberto, possui 15 milhões de linhas de código pelos seus 40 mil arquivos, os engenheiros da Google modificam 15 milhões de códigos em mais de 250 mil arquivos por semana.
Às vezes esquecemos da complexidade desses sistemas e pensamos "por que não pensei em nisso antes? Poderia ter a segunda empresa mais valiosa do mundo!", mas esses números nos mostram que a ideia é de fato o menor componente de qualquer empresa de tecnologia de sucesso.
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