01 Outubro 2016
Durante todos os anos desde que a Xiaomi foi fundada, a empresa utilizou um sistema de vendas pela internet, sem lojas físicas. Desta forma, é possível garantir lucros maiores e diminuir o risco de um estabelecimento ir à falência, por exemplo. Entretanto, a empresa chinesa conseguiu conquistar muitos usuários e hoje opera com uma alta margem de lucro. Por conta disso, é possível realizar mais investimentos e agora a Xiaomi quer dedicar seus fundos para a melhor interação entre cliente e produto.
Segundo a empresa, serão abertas mais de mil lojas físicas da Xiaomi até 2020, sendo 60 delas criadas ainda este ano. Elas foram apelidadas de Mi Home e é esperado que a maioria seja aberta na China, o maior mercado da marca. Nelas, os usuários terão a mesma experiência oferecida pela Apple, por exemplo. Será possível testar produtos e ter maiores informações sobre eles, com funcionários capacitados e dispostos a ajudar.
É válido lembrar que a Xiaomi já possui algumas lojas físicas, porém elas são voltadas para a exposição de produtos e centros de serviço, e não vendas de aparelhos.
Este plano da Xiaomi possui semelhanças com o de outra empresa, a Samsung, que foi apresentado ao público ontem, 28. Na ocasião, foi informado que a gigante coreana irá reformar mais de 400 lojas em todo o Brasil para garantir melhor atendimento ao público e garantir clientes mais fiéis, assim como os da Apple. Para isso, a empresa irá focar no suporte fornecido ao usuário.
A ideia de abrir lojas físicas é bastante controversa, no caso da Xiaomi. Como a empresa ainda não está completamente estabelecida no mercado, qualquer erro pode significar uma enorme queda nas vendas e derrubar a empresa, por exemplo. Especialistas acreditam que este plano é ousado e, caso não dê certo, pode significar um grande problema para a Xiaomi. Por outro lado, se tudo ocorrer bem, a empresa conseguirá crescer ainda mais, o que pode resultar na expansão de seus negócios.
Infelizmente, não foi informado em quais países estas lojas serão abertas. Como a empresa tem foco no mercado asiático, principalmente na China, é provável que a maioria delas sejam localizadas neste continente. Além disso, a Xiaomi não vende mais produtos no Brasil portanto é difícil acreditar que a marca escolha o nosso país para a abertura de qualquer loja, no curto prazo.
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