06 Novembro 2017
O Galaxy J2 chegou ao mercado com chipset Exynos da própria Samsung, mas na versão Prime do aparelho, a gigante sul-coreana decidiu apostar na fabricante taiwanesa MediaTek. Desta forma, aqui temos o modelo MT6737T que oferece um processador com quatro núcleos trabalhando em velocidade superior ao do J2 antigo.
O processador do J2 Prime tem velocidade máxima de 1,4 GHz, o que deve ser suficiente mesmo para apps mais exigentes. A GPU é a Mali-T720 MP2, uma solução gráfica bastante comum em aparelhos de entrada. Por fim, aqui temos 1,5 GB de RAM, sendo 500 MB a mais do que é encontrado no J2 tradicional.
O J2 Prime vem com tela maior, neste caso 5 polegadas, mas mantém a mesma resolução qHD de antes, com seus 540 x 960 pixels. Desta forma, o aparelho não deve sofrer para lidar com jogos mais pesados.
Em uma abordagem mais prática, abrimos 12 aplicativos em seguida, sendo o primeiro deles o de relógio para iniciarmos o cronômetro. A ordem de abertura dos aplicativos é a seguinte: Câmera, Galeria e Configurações, apps nativos, e outros baixados da Play Store, como o Facebook, WhatsApp, Chrome, Netflix, Spotify, Photoshop Mix, Pokémon Go e Asphalt 8. Por aqui, realizamos dois ciclos de abertura dos aplicativos na mesma ordem, contando apenas as "voltas" no cronômetro nativo.
O aparelho da Samsung precisou de 1 minuto e 43 segundos para abrir todos os apps citados. Este é um resultado decente para um aparelho em sua faixa de preço. No entanto, ter apenas 1,5 GB de RAM não ajuda aqui, onde o modelo levou quase o mesmo tempo na segunda rodada, precisando de 3 minutos e 24 segundos no total.
O benchmark AnTuTu faz um uso aprofundado do hardware do aparelho, o que permite medir o desempenho bruto através de uma pontuação. Infelizmente, esta pontuação varia sempre que o teste é executado. Aqui em nosso teste conseguimos 35.342 pontos, mas é possível ir um pouco além quando não há nada rodando em segundo plano e quando o celular está frio.
O GeekBench, ao contrário do AnTuTu, testa apenas a CPU, RAM e GPU. O diferencial está no teste de processamento que mede o desempenho de apenas um núcleo e de todos os núcleos trabalhando ao mesmo tempo. Aqui temos 560 pontos no teste single-core e 1.602 pontos no multi-core. No teste ‘compute’ temos 798 pontos para o Galaxy J2 Prime, uma pontuação respeitável para um modelo básico.
Este benchmark é focado apenas na GPU do smartphone. Ele oferece vários testes que usam animações com exigências diferentes do chip gráfico. Usamos em nosso teste o Sling Shot Extreme, que é indicado como padrão para o Galaxy J2 Prime pelo próprio app do 3D Mark. Aqui o smartphone da Samsung registrou 128 pontos.
O GFX Bench também faz uso apenas da GPU do smartphone, no caso do Galaxy J2 Prime temos a Mali-T720 MP2. O primeiro teste usa a API gráfica Open GL 3.0 com o teste Manhattan na resolução nativa do aparelho e também simulando a resolução Full HD. Aqui temos 10 FPS no primeiro teste e 3,1 FPS no segundo.
O segundo teste é o T-Rex, que faz uso da API gráfica OpenGL 2.0, e por ser mais leve que a anterior, faz com que a Mali-T720 consiga resultados melhores: 19 FPS na resolução nativa e 8,6 FPS na resolução Full HD.
Por fim temos um teste prático com jogos, usando a ferramenta GameBench para medir a taxa de quadros por segundo em alguns títulos aqui no Galaxy J2 Prime. O Asphalt 8 rodou com média de 22 FPS, mostrando o que já havíamos visto em outros modelos com a mesma GPU.
No Modern Combat 5 tivemos o mesmo resultado, com média de 22 FPS. O jogo até pode ser aproveitado neste aparelho da Samsung, mas em cenas com explosões é normal a taxa de quadros cair para menos de 15 FPS.
E fechando temos o Subway Surfers que roda a 60 FPS. Este é considerado o ideal para jogos em smartphones, já que garante boa fluidez e rápido tempo de resposta, mas pelo visto o J2 Prime só é capaz de alcançar este desempenho em jogos leves.
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