
13 Março 2017
Uma pesquisa realizada pela revista britânica The Economist aponta que o Brasil está entre os dez países com o maior número de pessoas desconectadas. São 70,5 milhões de cidadãos que estão offline, sem acesso à banda larga móvel ou fixa.
Essa informação foi divulgada durante o Mobile World Congress, em Barcelona, na Espanha, pela Internet.org, iniciativa do Facebook para levar Internet para populações de baixa renda e em áreas isoladas. A pesquisa se baseia em dados de mercado, como os da União Internacional de Telecomunicações (UTI) e entrevistas com especialistas do setor.
No topo da lista, estão a China e a Índia, que têm as maiores populações do mundo e entre seus cidadãos há 864,7 milhões e 660,9 milhões de pessoas desconectadas, respectivamente. Indonésia, Paquistão, Nigéria e México também estão acima do Brasil na lista de maior número de habitantes offline.
Dito isto, embora o Brasil esteja na lista, ainda está muito distante dos que lideram o ranking.
Além disso, o estudo mostra que mais da metade da população mundial (mais precisamente 4 bilhões de pessoas) estão sem acesso à rede. Na África 75% da população está desconectada, enquanto que na Europa são 20%, o que mostra a desigualdade notória entre regiões do planeta.
O Brasil, citado diversas vezes no relatório de 40 páginas, também têm fatores positivos a seu favor. Entre eles, está a abundância de conteúdo em português, o que estimula as pessoas a usarem a internet. O país fica em 18º lugar no ranking de internet mais inclusiva, atrás de nações como Rússia, Espanha, Canadá, Coreia do Sul, entre outros.
Outro destaque é a competição entre as operadoras de telecomunicações no mercado, que faz o preço da conexão de internet cair e a qualidade melhorar ao longo do tempo. Talvez por isso descobriu-se que o Brasil é um dos países com internet mais barata.
Quanto ao nível de educação sobre internet, o Brasil volta a ter desempenho negativo. Segundo o estudo, altos níveis de desenvolvimento econômico e social permitem o acesso a uma melhor infraestrutura, serviços com preços mais acessíveis e conteúdo relevante. Assim, países como Suécia e Cingapura aparecem empatados no primeiro lugar, seguidos por Estados Unidos, Reino Unido e Japão. Rússia, Espanha, Canadá e Coreia do Sul.
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