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Salvando vidas, parte 2: Pokémon GO ajuda local turístico a zerar suicídios no início de 2017

03 de abril de 2017 3

Em outubro do ano passado, ainda durante a forte febre de Pokémon GO, a ONG japonesa NPO Kokoro no Hibiku havia celebrado o fato de que o jogo estava levando mais pessoas a um famoso ponto de suicídio no Japão, reduzindo o número de pessoas que tiram a própria vida no local.

O rochedo de Tojinbo, na costa oeste da ilha, somou um total de 14 suicídios em 2016. Yukio Shige, fundador da ONG, diz salvar quatro vezes esse número de vidas. E garante que a presença de caçadores de pokémons está ajudando o seu trabalho.

Graças à presença desses treinadores, o rochedo fechou o primeiro semestre de 2017 sem nenhuma morte registrada. O que é um grande feito, já que, além do fato de ser inverno, o que diminui o movimento no local, as taxas de suicídio no Japão costumam aumentar entre os meses de março e julho. E o mês passado fechou zerado no local.

Para entender ainda mais a importância deste número, tenha em mente o seguinte: depois de reduzir a taxa de suicídios em Tojinbo para apenas sete em 2014, o menor número na história, o local teve novo crescimento de casos, indo para 12 em 2015 e os já mencionados 14 no ano passado. Três meses em 2017 e ninguém tirou a própria vida ali.

O curioso é que, antes de Pokémon GO ser lançado, apenas turistas visitavam o rochedo. O que o tornava atraente para o suicídio, já que geralmente estava vazio. Com a chegada do game, o local ganhou maior atividade, mas ainda são, na maior parte, turistas. Que estão caçando monstrinhos raros, como Lapras ou Aerodactyl, comuns no rochedo.

Problema não está resolvido

O fato de Tojinbo ter registrado nenhum suicídio nos três primeiros meses deste ano não significa que os japoneses estão tirando menos a própria vida. Essa questão é muito séria no país, e as taxas continuam altíssimas.

Porém, como o fundador da NPO Kokoro no Hinuki, Yukio Shige, observa, quem escolhe o rochedo para se matar e acaba encontrando movimento, tem que repensar seus planos. E isso dá tempo de ONGs como a dele conseguirem ajuda para essas pessoas.

“Já recebi muitas cartas de suicídio, mas nenhuma delas dizia ‘eu quero morrer’”, observa. O problema é que essas pessoas sofrer dores muito grandes, com as quais não querem viver. E têm medo ou dificuldade em pedir ajuda. Um suicida repensar sua decisão de tirar a própria vida pode ser fundamental para ajudá-lo a curar sua dor.


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