
17 Maio 2017
Quando surgem novas tecnologias no mercado, geralmente as primeiras soluções de hardware nem sempre são as mais práticas e funcionais. Com a popularização cada vez maior dos jogos em realidade virtual, a coisa não seria diferente nesse novo nicho de dispositivos eletrônicos que promete tomar conta da indústria dos games.
Os gamers que já testaram ou investiram nessa ideia, costumam ter em casa uma verdadeira "parafernalha" de equipamentos que envolvem desde o headset em si, além de um infinidade de cabos extras, controles, e é claro, uma máquina com poder de fogo para conseguir rodar os novo games dessa categoria.
Deixando de lado esses fatores ainda um pouco inconvenientes, os headsets mais populares como o HTC Vive, por exemplo, conseguem oferecer para os usuários uma experiência de jogatina muito mais imersiva do que os consoles atuais. Hoje vamos conhecer um novo headset no mínimo inusitado, batizado pelos criadores simplesmente como "FaceDisplay".
No papel a ideia é até interessante, já que traz uma certa "experiência" do que está se passando nos games para quem também não está utilizando o headset durante uma partida, algo mandatório até o momento. Porém, o conceito em si ainda precisa de algumas melhorias até que chegue em um formato mais prático e funcional:
Para conseguir trazer a experiência de dentro "para fora" do headset, uma equipe de designers da Alemanha resolveu instalar algumas telas extras sensíveis ao toque na parte externa do dispositivo, daí o nome sugestivo de "FaceDisplay". Com a presença das telas touch, é possível jogar partidas com mais de um jogador ao mesmo tempo mesmo com apenas um headset disponível. Uma boa ideia, certo? Porém, a execução precisa melhorar.
Para participar, o usuário que não está usando o gadget precisa tocar na tela para interagir com os objetos dentro do game. Uma funcionalidade estranha fica por conta da falta de controle externos, na prática quem está usando o headset também precisa tocar constantemente na tela para conseguir jogar (???). Um estratégia um tanto quanto bizarra mesmo para os padrões atuais dos jogos em realidade virtual.
O vídeo abaixo mostra um pouco mais do headset em funcionamento. Dá pra ver que as partidas não são nada organizadas, já que os jogadores têm que se desdobrar para encostar nas telas quase ao mesmo tempo, fato que deve causar uma certa confusão em sessões mais longa de jogatina.
Por fim, dá pra ver que ainda se trata de uma aposta bastante primária. Certamente com diversas melhorias e com mais tempo de desenvolvimento, os estudantes podem acabar chegando num formato final muito mais atraente e prático para que os jogadores consigam aproveitar suas partidas de um forma um pouco mais tradicional.
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