
Android 20 Jun
O OnePlus 5 já é oficial e o novo “matador de flagships” chega com hardware de ponta para enfrentar os principais lançamentos de 2017. Aqui temos o Snapdragon 835 aliado a 8 GB de RAM, que no papel deve oferecer um desempenho impressionante. Mas parece que a empresa quer mostrar o quão é poderoso o seu novo produto ao enganar o público com resultados falsos em benchmarks.
A acusação foi feita pelos desenvolvedores do fórum XDA que detectaram que a empresa continua trapaceando em benchmarks para conseguir uma pontuação maior do que outros smartphones com mesmo hardware. No caso do OnePlus 5, o software do aparelho detecta quando o usuário executa o AnTuTu, GeekBench ou GFX Bench, por exemplo, forçando o hardware para conseguir notas mais altas.
O que a trapaça faz é manter o Snapdragon rodando a 2,45 GHz enquanto o benchmark estiver aberto. Só para se ter uma ideia, esta velocidade só é atingida normalmente em 25% do tempo. Desta forma, o OnePlus 5 alcança uma pontuação maior do que outros aparelhos com o mesmo chipset da Qualcomm.
Esta pratica não chega a interferir em nada no uso real, mas a empresa acaba que usando tais ferramentas para promover seu produto, já que o usuário leigo pode achar que pelo fato de o OnePlus 5 atingir a pontuação mais alta no AnTuTu significa que ele é o smartphone mais rápido do mercado.
Outras fabricantes, como Samsung, HTC e LG, adotavam tal prática antigamente, mas parece que deixaram a trapaça em benchmarks de lado. É uma pena que a OnePlus ainda continue apelando para este tipo de tática enganosa, ainda mais quando o seu produto tem muito mais a oferecer do que apenas números altos em ferramentas de testes sintéticos.
Atualização: o CEO da OnePlus se manifestou sobre o caso, veja a nota oficial liberada:
Nós conseguimos que, ao executar aplicativos de benchmark, o telefone executa o mesmo que quando usa aplicativos intensivos em recursos, como jogos 3D. Também ativamos completamente o nosso chipset em outras partes do OxygenOS, por exemplo, ao lançar aplicativos para tornar a experiência de lançamento mais rápida e suave. Não estamos facilitando o desempenho do chipset, por exemplo, mudando para uma menor resolução ao detectar um aplicativo de benchmark. Não estamos alterando o desempenho do nosso chipset, por exemplo, ao overclocking.
Quando os usuários executam aplicativos de benchmark, que eu concordo não são um proxy útil para o desempenho da vida real, acreditamos que eles querem ver o potencial total de seu dispositivo sem interferência de adulteração. É isso que desbloqueamos. Todas as OEM's possuem perfis de desempenho proprietários para seus dispositivos, agradeço que tenhamos um entusiasta tecnológico, mas sinta-se livre para dar uma olhada por aí. :)
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