
Android 18 Set
01 de outubro de 2017 122
A Apple pode até ter admitido que o nome do chip A11 não é nada além de uma jogada de marketing, porém, isso não diminui o impacto que o poder de processamento absurdo do componente causou. Nos dias posteriores ao evento de lançamento dos novos iPhones, as pontuações altíssimas alcançadas pelo iPhone 8 no Geekbench surpreenderam até mesmo John Poole, fundador da Primate Labs, a responsável pela criação do aplicativo de benchmark.
John concedeu uma entrevista ao site Tom’s Guide, onde questionou a estagnação da performance dos dispositivos Android, levando em conta o desempenho 50% maior dos novos iPhones em comparação ao dos flagship mais atuais do sistema concorrente:
“O que eu não consigo entender é porque a performance parece ter se estagnado no lado do Android, onde você não vê esses grandes saltos de desempenho. Nós estamos falando agora de performance a nível de desktops em um aparelho de bolso. Não há como encarar isso de outra maneira. Eu nunca pensaria em utilizar o meu iPhone da primeira geração para editar vídeos, e chamaria quem sugerisse isso de louco. “
Mesmo que a maioria dos compradores dos iPhones 8, 8 Plus e X, não precisem utilizar todo o poder de processamento oferecido pelo A11 Bionic, fica claro que os smartphones da Apple estão mais preparados para o futuro da computação móvel do que os seus concorrentes.
Há cada ano, a decisão tomada por Steve Jobs de utilizar nos produtos da Apple apenas chipsets projetados pela própria empresa torna-se mais acertada. Nas palavras do líder de desenvolvimento de chips da Apple, Johnny Srouji:
“Isso é uma coisa que começamos 10 anos atrás, quando desenvolvemos o nosso próprio silício, porque esta é a melhor maneira de para customizar verdadeiramente um produto que otimizado unicamente para o hardware e software da Apple. ”
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