A Siri foi um dos assuntos no IT Forum Expo, realizado nesta quarta (18) em São Paulo, na apresentação do diretor-executivo de novos negócios da norte-americana SRI International, Robert Pearlstein. Além de algumas curiosidades sobre a startup e a compra pela Apple, o novo conceito da assistente pessoal também foi apresentado.

Para Pearlstein, o futuro da Siri é uma assistente que não apenas auxilia o usuário nas tarefas do dia a dia realizadas nos dispositivos, mas também que interaje e até mesmo ensine coisas para as pessoas.

Ao pensar na Siri, imaginamos algo para ajudar nas funções do cotidiano. Mas estamos pensando em algo que interaja, ajude ou mesmo ensine um usuário

O executivo apresentou dois exemplos de uso que ilustram essa ideia. O primeiro foi uma interação entre o usuário, seu smartphone e seu carro, em que o sistema ofereceria dicas de como melhorar a direção. O segundo exemplo usou a realidade aumentada como possibilidade para a assistente virtual oferecer dicas visuais para a limpeza de um soprador de folhas por meio do Oculus Rift.

Além de ouvir sobre os planos de uma Siri mais inteligente que pode ensinar coisas para os usuários, no segundo dia do Fórum o público também ouviu Pearlstein contar um pouco da história da startup, os bastidores da criação da Siri e de sua aquisição pela Apple. O sistema de assistência digital foi inicialmente desenvolvido para atender a comandantes militares obterem ajuda para tomar decisões no campo de batalha.

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Ele conta que a até então startup SRI International tentou oferecer o sistema à Motorola e Deutsche Telekom, quando os smartphones começaram a ganhar mercado. As companhias, no entanto, não se interessaram, porque para os dirigentes as pessoas gostavam de falar ‘no telefone’ e não ‘com o telefone’”.

Pearlstein também contou que por pouco a Siri não caiu nas mãos da Google. Antes de Steve Jobs comprar a empresa, a Verizon esteve mostrou interesse em inserir a assistente nos smartphones Android de seu catálogo.