26 Abril 2016
Um xerife Florida ameaçou prender o CEO da Apple, Tim Cook, se a empresa um dia "atrapalhasse" uma investigação de terrorismo como ela supostamente está fazendo em San Bernardino em sua jurisdição.
No mês passado, o governo obteve uma ordem judicial sem precedentes, baseada em um obscuro estatuto do século 18, o que obrigaria a Apple para ajudar. Se a ordem se levanta para desafios legais, a Apple seria forçada a criar um novo firmware para o iOS que iria remover o bloqueio do código de acesso no iPhone 5C apreendido com o terrorista. A Apple anunciou publicamente e em documentos judiciais que ele vai lutar contra a ordem, tanto quanto possível, e a empresa tem atraído o apoio de muitos criptógrafos, empresas de tecnologia, e até mesmo o marido de uma sobrevivente do ataque.
Falando em uma conferência de imprensa quarta-feira que foi publicado pela FOX, o xerife Grady Judd descreveu um caso de assassinato recente que seu batalhão tinha trabalhado. Judd disse que os suspeitos do assassinato levavam as fotos de suas vítimas em seus smartphones, mas que os detetives não tinham as senhas para desbloquear seus telefones. Para ele a Apple está errada.
"Você não pode criar um modelo de negócio como esse, 'Nós não estamos prestando auxílio ao juiz federal ou o juiz do estado. Você vê, estamos acima da lei", disse Judd. "O CEO da Apple precisa saber que ele não está acima da lei, e que ele é como qualquer outra pessoa nos Estados Unidos."
Ele observou que, se sua agência tiver que lidar com iPhones bloqueados no futuro, ele irá até as últimas consequências para colocar Tim Cook na cadeia se ele se recusar a cooperar. Então, o que você acha deste problema? Você acha que a polícia tem o direito de descobrir informações em celulares privados?
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