Em breve, Mark Zuckerberg deve sair do comando do Facebook. É o que afirma o titular da controladoria da cidade de Nova York, Scott Stringer. A decisão seria tomada devido à repercussão do escândalo referente ao vazamento de dados de usuários à empresa Cambridge Analytica – uma das defensoras de Donald Trump, durante sua campanha presidencial.

O investidor concedeu uma entrevista ao programa Squawk Alley, do canal norte-americano CNBC, onde afirmou considerar necessária uma mudança na diretoria da rede social.

“Parte do nosso papel é pensar como nossos investimentos estão tornando as empresas mais fortes fazendo perguntas que precisam ser feitas. [O Facebook] é a oitava maior empresa do mundo. Eles têm dois bilhões de usuários. Eles estão em águas desconhecidas e não se comportaram de um modo que faça as pessoas se sentirem bem com o Facebook e seguras sobre seus dados”, disse Scott Stringer.

Zuckerberg acumula, no momento, as funções de diretor executivo, presidente do conselho e acionista controlador de sua rede social. Stringer defende que o conselho seja liderado por um executivo independente e ainda sugere a existência de três diretores especializados em utilização de dados e ética.

O atual CEO do Facebook – que havia estabelecido como meta para 2018 consertar a sua mídia social – tem enfrentado sérias críticas sobre os escândalos recentes. Após se pronunciar sobre o uso indevido de dados, Mark aceitou testemunhar no Congresso dos Estados Unidos sobre o caso.

O executivo chegou até a entrar em discussão com outros nomes do mundo tecnológico atual. Um deles é Tim Cook. Depois de o chefe da Apple sugerir uma regulamentação para o Facebook e cobrança dos usuários, Zuckerberg rebateu as críticas e defendeu a gratuidade do seu serviço.

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