Após reclamações por parte de Oi, Algar e Claro, a Anatel decidiu adiar por mais 30 dias a consulta pública para definir as alterações no gerenciamento de espectro. A princípio, a etapa teria fim nesta segunda-feira. Agora, o limite é até o dia 23 de maio.

De acordo com as companhias de telecomunicações, a importância da matéria na sua atuação teria motivado o pedido de prorrogação. O projeto foi criado pelo conselheiro da agência Otávio Rodrigues, com a finalidade de aumentar o limite de espectro para as provedoras de telefonia móvel.

Desta forma, a restrição passaria a 40% de todas das faixas. As frequências de até 1 GHz podem chegar atualmente até 29% do total, enquanto as situadas entre 1 GHz e 3 GHz param nos 21%.

Mas o tema não é o único a integrar a consulta pública. Outros assuntos, como espectro de uso social, compartilhamento em caráter primário e utilização dinâmica das faixas estão presentes no estudo.

É importante destacar que a ampliação do espectro permitirá às operadoras a expansão da cobertura de rede destinada a dados móveis e chamadas no país.

Para auxiliar na ampliação das operações das empresas de telecomunicações, a Anatel pretende lançar novo edital da frequência de 700 MHz para o 4G no segundo semestre. Além disso, a agência estuda licitar futuramente a faixa de 3,5 GHz, a fim de agilizar a chegada do 5G no Brasil.

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