Loot boxes são sempre alvo de polêmica, principalmente depois que a EA Games acabou passando dos limites com esse recurso de forma excessiva em Star Wars: Battlefront II. Em janeiro um estudo apontou que um a cada dez jogos se usavam do recurso para gerar mais receita, e um debate em torno disso se formou.

Pois bem, agora quem quer discutir o assunto é a Comissão de Defesa do Consumidor dos Estados Unidos, um órgão independente de fiscalização, mas que deseja levar essa discussão para o nível federal.

Segundo análise interna, os membros do comitê concluíram que as loot boxes podem ser consideradas práticas predatórias contra o consumidor, estimulando o vício, e por isso seriam uma endemia no videogame hoje em dia.

Anteriormente o senado estadunidense já havia conseguido aprovar que a classificação etária de jogos da ESRB passasse a alertar os consumidores sobre esse recurso nos jogos.

Na Bélgica a discussão já está mais avançada, e por lá a prática é considerada um mecanismo de jogos de azar, e isso ter seu game colocado nessa categoria pode pegar muito mal.

Para quem não sabe, as famosas loot boxes são como uma grande roleta russa de itens cosméticos ou não dentro de um título. Você paga por uma caixa misteriosa que pode ou não conter um prêmio útil ou prêmio que você deseja. O caminho mais fácil para o consumidor seria o de comprar diretamente algo que deseja no jogo, e com esse grau de imprevisibilidade adicionado, a tendência é que ele gaste diversas vezes até obter o que precisa ou quer.

O caso mais extremo do abuso de loot boxes foi conferido em Rift, onde cada tentativa custava "módicos" R$ 300.

Vale lembrar, no Brasil ainda não existe regulamentação sobre a prática. E com outros países ainda engatinhando nesse sentido, uma política rígida sobre esse mecanismo por aqui pode levar algum tempo para surgir.

E você, o que acha das loot boxes? Prática válida para desenvolvedoras gerarem receita, ou ganância em excesso? Conte para a gente nos comentários!