Os novos iPhones estão chegando ao Brasil no próximo dia 20 de novembro, e um dos modelos mais visados será o iPhone 12 Pro, por conciliar os avanços desse segmento de produto, com a lente telefoto, cobrando um pouco menos que o modelo Pro Max.

Ele inclusive passou recentemente pela bancada do canal JerryRigEverything, mas calma: dessa vez o youtuber não aplicou um novo teste de resistência no produto, mas sim procurou descobrir o quão fácil é abri-lo e trocar por si mesmo alguns componentes, como bateria.

Essa manutenção caseira, porém, não começou bem: o youtuber quebrou a tela caríssima do smartphone de cara, tentando descolar a tela da placa metálica do aparelho. Um pouco mais de cuidado teria evitado isso, ao mesmo tempo em que isso não deixa de sinalizar uma certa fragilidade do display da Apple, que tem tecnologia Ceramic Shield para evitar danos.

Por dentro, o aparelho se mostra tão complexo quanto as tecnologias que oferece. São apenas três cabos separando a placa de tela da placa lógica. Um cabo para a tela, e os outros dois ligados a sensores do Face ID e câmera frontal.

Para descontar os outros itens de hardware, como módulo de câmera externa, bateria, e demais, são quase 20 desses cabinhos que precisam ser desconectados com muito cuidado.

Um detalhe interessante é que o módulo de câmera é protegido por uma chapa metálica que precisa ser desaparafusada. Há um outro módulo separado que abriga o sensor LiDAR e o flash de câmera.

Um truque que descobrimos com essa desmontagem é que a Apple vedou a área de bandeja do chip e do conector Lightning com pequenas borrachinhas que a ajudam a dizer que o celular tem resistência à água.

A bateria se mostra um desafio na sua primeira retirada, já que vem colada com uma camada plástica. Ao sair dali, revela-se o grande módulo de carregamento por indução para os acessórios MagSafe.

De forma geral o iPhone 12 Pro não parece um aparelho fácil de ser desmontado, e uma pecinha mal encaixada pode arruinar a experiência. Até porque os iPhones possuem mecanismos de segurança que não pensam duas vezes antes de bloquearem funções como brilho automático ou Face ID ao perceberem violações no hardware.

O vídeo fica como uma curiosidade, mas se precisar de alguma ajuda com o seu aparelho é bom procurar uma assistência autorizada. Com os preços previstos para os smartphones da Maçã no Brasil, nunca a máxima "o barato pode sair caro" foi tão verdade!