
Curiosidade 27 Set
27 de setembro de 2021 23
A Apple, neste mês, apresentou a nova geração de seus celulares tops de linha. O iPhone 13, iPhone 13 mini, iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max tiveram algumas melhorias destacadas pela big tech que variam entre o aumento do tamanho dos sensores de câmeras e o chipset A15 Bionic, parâmetros responsáveis por trazer melhorias em fotografia.
Após ser objeto de demonstrações do Modo Cinema, o iPhone 13 Pro também foi analisado pelo DxOMark. Nesta segunda-feira (27), o portal francês publicou os resultados e amostras de imagem que revelam a capacidade dos sensores fotográficos do top de linha, além de apontar suas vantagens e desvantagens em relação à concorrência.
Com a pontuação geral de 137, o smartphone chegou ao 4º lugar no ranking global do DxOMark. Logo abaixo do Huawei P50 Pro, do ex-líder Xiaomi Mi 11 Ultra e do Huawei Mate 40 Pro Plus, o iPhone 13 Pro não chegou ao pódio, mas ficou a apenas sete pontos de distância do 1º lugar. Ainda assim, o modelo está sete pontos acima do iPhone 12 Pro Max.
Vale lembrar que o iPhone 13 Pro conta com uma câmera principal de 12 MP que ostenta a estabilização óptica com Sensor Shift; foco automático com tecnologia Dual Pixel; e abertura de lente f/1.5. Há também uma lente ultra grande-angular com sensor de 12 MP e foco automático por detecção de fases e uma lente teleobjetiva com sensor de 12 MP.
Os engenheiros apontam que o modelo respeita o legado ao produzir imagens com renderização de cores vívidas e agradáveis com tons de pele fiéis à realidade com um toque levemente desviado a tonalidades mais quentes.
“No geral, é justo dizer que a Apple conseguiu tirar o máximo de seu hardware de imagem, já que os dispositivos mais bem posicionados em nosso ranking vêm com sensores de resolução maiores e mais altos em suas câmeras principais”, afirmam os testadores.
Entre as vantagens, é citado o bom equilíbrio de branco e exposição precisa do alvo. O foco automático é rápido e torna a experiência de uso da câmera mais rápido e confiável. Os sensores de 12 MP não desapontam e produzem bons detalhes em ambientes internos e externos. Em vídeo, há destaque para o amplo alcance dinâmico.
Por outro lado, o alcance dinâmico passa a ser uma desvantagem em cenas de alto contraste. O zoom digital pode não oferecer o melhor desempenho ao renderizar detalhes. Os vídeos tendem a perder textura em rostos à luz do dia ou em condições internas e a estabilização óptica não é tão eficaz ao atenuar movimentos residuais durante uma corrida.
A lente ultrawide do iPhone 13 Pro é automaticamente convertida em uma lente macro que captura bons detalhes a uma distância de 2 centímetros do objeto. A exposição à flor, conforme observado na fotografia à esquerda, é natural, apresenta boa textura e o nível de detalhes é vantajoso.
À direita, a imagem exibe boa exposição ao modelo e os detalhes não são perdidos em cenários de alto contraste, mas é possível analisar um efeito de uniformização de cor no céu diurno, denotando uma limitação do alcance dinâmico do sensor principal.
Ainda ao ar livre, a renderização de cores esbanja naturalidade sem sacrificar o alcance dinâmico da imagem, que mostra bons detalhes no céu, vegetação e modelo.
No mesmo cenário, as vantagens são reforçadas. A exposição ao alvo é precisa e o alcance é bastante amplo, mas é possível encontrar um efeito de fusão nos detalhes que separariam as árvores do céu ao fundo da imagem.
O iPhone 13 Pro passou a liderar o ranking de vídeo com 119 pontos “devido às grandes melhorias em diferentes aspectos”, segundo a análise. Instabilidades no mapeamento de tons que eram muito visíveis nas imagens produzidas pelo iPhone 12 foram contornadas na nova geração, passando a oferecer resultados com cores mais vívidas e sem desvios perceptíveis.
O desempenho do foco automático também foi aprimorado, entregando um rastreamento de objeto mais inteligente que previne a perda de foco e, caso ocorra, é corrigida rapidamente e em uma transição discreta.
Vale ressaltar que o iPhone 13 Pro é um dos modelos mais acessíveis do TOP 5 do DxOMark, custando US$ 999 (~R$ 5.354). O Huawei P50 é o flagship menos custoso com preço sugerido de US$ 907 (~R$ 4.864); o Xiaomi Mi 11 Ultra é vendido por US$ 1.200 (~R$ 6.436), assim como o Huawei Mate 40 Pro, em 5º lugar.
No Brasil, por outro lado, a nova geração dos celulares da Apple parte de R$ 6.599 pela variante mais acessível do iPhone 13 mini e chegam a R$ 15.499,00 pelo iPhone 13 Pro Max com 1 TB de armazenamento.
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