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Telegram liberado no Brasil: veja outros países onde o app teve problemas | Detetive TC

22 de março de 2022 4

Após decisão do STF pela suspensão do Telegram no Brasil, o aplicativo resolveu ceder e anunciou uma série de medidas para combater Fake News no país, o que fez o Supremo voltar atrás na determinação.

Entre as iniciativas, estão monitoramento dos canais mais populares, acompanhamento manual de todas as principais mídias brasileiras, denúncia de mensagens e moderação de conteúdo revisada.

Contudo, o mercado brasileiro está longe de ser o primeiro em que o mensageiro criado por Pavel Durov sofreu pressões ou até restrições. O Detetive TudoCelular separou as demais localidades onde o Telegram teve dificuldades para se firmar e mostra em detalhes agora.

Liberado, com restrições

Rússia

País onde nasceu Pavel Durov, a Rússia chegou a bloquear o Telegram em maio de 2018, após a companhia negar entregar dados de usuários ao governo local. As autoridades, na época, alegavam que o app era utilizado por grupos terroristas, com a finalidade de realizar práticas ilegais.

As limitações do acesso ao Telegram foram retiradas apenas em 19 de junho de 2020, quando o órgão russo encarregado do controle dos meios de comunicação — intitulado Roskomnadzor — considerou “positivamente a vontade expressa pelo fundador do Telegram de combater o terrorismo e o extremismo”.

Azerbaijão

No Azerbaijão, o Telegram foi suspenso junto a outros serviços de internet, durante o conflito com a Armênia, em setembro de 2020. Na leva, estavam também WhatsApp, Facebook, Messenger e Skype, por exemplo.

Na ocasião, o Ministério de Transporte, Comunicação e Tecnologia afirmou que a decisão servia para evitar provocações em massa de “agitadores”. A suspensão acabou apenas em novembro de 2020.

Belarus

Em uma situação similar ao país-vizinho e aliado, Rússia, Belarus também chegou a restringir o uso do Telegram em seu território, com a justificativa de a ferramenta ser explorada para arquitetar manifestações contra o presidente Alexander Lukashenko — o qual está no poder há praticamente 28 anos.

A Direção Principal de Combate ao Crime Organizado de Belarus emitiu uma nota no próprio mensageiro, em outubro de 2021, que a partir do dia 13 daquele mês, usuários de canais do app poderiam ser classificados como membros de grupos extremistas e até presos por sete anos.

Cuba

Após manifestantes organizarem manifestações contra o governo local, Cuba adotou o bloqueio do Telegram, juntamente outros mensageiros, como WhatsApp e Signal. Relatos de pesquisadores à NBC indicam para uma ausência de conexão por mais de meia hora, no dia 11 de julho de 2021, seguida pelo bloqueio total.

Apesar do bloqueio naquele período específico, no momento atual, a utilização do Telegram no país é liberada.

Índia

O Telegram enfrentou uma série de bloqueios na Índia entre 2019 e 2020. Na ocasião, as mensagens oficiais creditavam ao departamento local de telecomunicações a decisão por interromper o funcionamento.

Apesar de negar ter competência para esse tipo de imposição, o governo chegou a receber um pedido de informações por parte de uma corte regional, a qual acusava o mensageiro de viabilizar comunicação de “terroristas” e hospedagem de vídeos com abuso infantil.

A partir deste ano, o bloqueio passou a ser de canais específicos, como um vinculado à violência contra mulheres hindus, removido em janeiro de 2022.

Indonésia

A Indonésia é outro país que aplicou sanções ao Telegram, em julho de 2017. O governo local limitou o acesso por navegadores e chegou a insinuar que baniria os aplicativos, se a rede social não ficasse de acordo com as leis antiterrorismo do país.

Mais uma vez, o Telegram foi acusado de dar espaço a canais de comunicação vinculados a terrorismo, seja em orientações genéricas para ataques, ou ainda na hora de abrigar grupos ligados ao Estado Islâmico.

As sanções foram revogadas apenas após uma reunião do fundador, Pavel Durov, com o ministro de Comunicações e Informações da Indonésia.

Paquistão

Em novembro de 2017, a Autoridade de Telecomunicações do Paquistão (PTA) determinou a suspensão do Telegram no país, sem fornecer grandes detalhes sobre a decisão. Essa primeira sanção durou até fevereiro de 2018.

O mesmo PTA voltou bloqueou novamente o mensageiro e outros serviços em abril de 2021. Foram poucas horas, porém o motivo se tratou de protestos violentos vinculados ao Tehrik-i-Labaik Pakistan, um partido extremista islâmico.

Na ocasião, as manifestações tiveram como principal alvo o embaixador francês no país, após charges que usava imagens do profeta Maomé no jornal Charlie Hebdo.

Tailândia

Em mais um exemplo de bloqueio por manifestações, a Tailândia também chegou a banir o Telegram em 2020, depois de protestos de estudantes a favor da democracia e contra o rei Maha Vajiralongkorn.

Outro alvo dos protestos foi o primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha, que ocupa a função desde 2014. Apesar dos esforços, o app se manteve liberado até hoje no país.

Bloqueado, com acesso via VPN

China

O primeiro país a impor restrições contra o Telegram foi a China. O bloqueio ocorreu em julho de 2015, com o objetivo de conter a organização de protestos contra o Partido Comunista.

Na ocasião, advogados de defesa dos direitos humanos utilizavam a ferramenta para informar manifestações tanto contra o próprio partido quanto em relação ao governo chinês.

Contudo, o aplicativo ainda está presente na App Store da China e registrou um aumento de usuários ativos no começo de 2021. O segredo para isso está no uso de VPN para driblar o bloqueio e identificar como se o celular estivesse em um outro local.

Bahrein

As suspensões ao Telegram no Bahrein vieram um pouco depois da China e começaram apenas como uma limitação, em fevereiro de 2016. Na ocasião, a intenção do governo foi impedir as comemorações pelo quinto aniversário do “Dia da Fúria” — a data na qual começou a Primavera Árabe no local.

A situação não teve um final feliz e, em julho de 2017, o Telegram foi banido por completo do país. Entretanto, ainda é possível utilizá-lo por meio de serviços de VPN.

Irã

Com os argumentos de propaganda contra o establishment, sinais de atividades terroristas e presença de conteúdo adulto, o Judiciário do Irã baniu o Telegram do país em abril de 2018. Na época, o mensageiro também era aproveitado para protestos contra o regime local.

Apesar do bloqueio, um relatório do Centro de Estatística do Irã (SCI) dava conta do uso do aplicativo no país por um número superior a 45 milhões de habitantes. A soma é maior que a metade da população total do território iraniano, que chega a aproximadamente 85 milhões de pessoas. Ou seja, o VPN também é bastante aplicado por lá.

Qual é a sua avaliação sobre a atuação do Telegram no Brasil e no mundo? Participe conosco!

Telegram

Desenvolvedor: Telegram LLC

Preço: Grátis

Tamanho: varia de acordo com o dispositivo


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