Sempre que hologramas são citados nos filmes e séries de ficção científica parecem estar numa realidade muito distante, mas isso pode mudar em breve. Em julho, pesquisadores da Western University, no Canadá, combinaram a tecnologia de uma câmera especial e o headset de realidade aumentada da Microsoft, o HoloLens, e conseguiram gerar o que tem sido citado como a primeira experiência internacional de teletransporte holográfico, o chamado holoporte.

O transporte foi feito entre as cidades de Huntsville, no estado americano do Alabama, e Londres, no estado canadense de Ontario. A câmera foi responsável por captar a imagem da pessoa que seria transformada em holograma no HoloLens de um receptor em um destino diferente do da imagem gerada.

O objetivo dessa inovação é estudar como esse tipo de tecnologia pode trazer facilidades para o cotidiano das pessoas, como, por exemplo, prestar assistência médica a distância com mais precisão. Esse tipo de teleconsulta facilitaria o diagnóstico de pessoas que estão em ambientes de difícil acesso. Os pesquisadores pretendem associar ao HoloLens biossensores capazes de monitorar a frequência cardíaca e a saturação de oxigênio, por exemplo.

De qualquer maneira, esse tipo de transmissão ainda carrega limitações para a medicina, visto que não garante o mais importante para alguns casos, que é o toque. Mas ela ainda assim pode facilitar muitos tipos de consultas.

Atualmente, a tecnologia custa mais de US$ 5 mil (aproximadamente R$ 25.500), mas em um projeto bem elaborado poderia trazer uma boa economia para os sistemas de saúde dos países em que for implementada. A Microsoft lançou o primeiro modelo de HoloLens em 2015 e seu sucessor, HoloLens 2, em 2019.

E você, o que achou da invenção? Acredita que os hologramas serão uma tendência nas teleconsultas? Deixe seu comentário!