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Cientistas revelam o porquê de o Panteão de Roma não ter desmoronado ainda

11 de janeiro de 2023 3

Um dos monumentos mais visitados no mundo, o Panteão de Roma ainda desperta interesses arquitetônicos devido à resistência do concreto do edifício, mesmo após 2.000 anos. Estima-se que ele tenha sido construído por volta do ano 126 a 128 d.C.

Pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) indicam que isso acontece por conta de pequenos minerais chamados "clastos de cal", que deram ao concreto antigo algo como uma "capacidade de cura". E o mais interessante é que, para outros estudiosos, a presença desse componente era, na realidade, uma mistura inadequada, fruto da desatenção.

Para Admir Masic, professor de engenharia civil e ambiental do MIT e principal autor do estudo, essa hipótese nunca lhe caiu bem. Afinal, na visão dele, se os romanos se empenhavam para desenvolver um bom material de construção, com grandes contribuições para a humanidade, por que se esforçariam pouco para garantir um produto final de pouca qualidade?

Interior do Panteão de Roma (Imagem: Joie/Unsplash)

O estudo aponta que o "ingrediente secreto", por assim dizer, tinha a ver com uma substância chamada material pozolânico, que é derivado de cinzas vulcânicas na área de Pozzuoli, na baía de Nápoles. Esse era um dos elementos mais admirados pelos construtores civis da época.

Essa conclusão se dá após a inspeção de amostras de concreto antigo e a presença do clasto de cal no interior, que não é obtido de maneira fácil, portanto, não poderia ser fruto do acaso. É preciso misturar o concreto com cal em temperaturas ultra-altas para obter algumas guarnições de clasto de cal. Essa etapa é necessária porque, quando o concreto é aquecido a altas temperaturas, produz compostos que não reagem com a cal apagada (sem ser misturada a quente).

O processo forma o que é conhecido como fonte reativa de cálcio. Caso pequenas rachaduras apareçam na construção, elas têm alta probabilidade de entrar em contato com o pequeno padrão de clasto de cal que, em contato com a água, proporciona diversas reações que levam ao preenchimento das rachaduras com uma versão recristalizada do cálcio.

Além da inclusão de clastos de cal, um outro estudo do MIT, em que Masic também estava liderando, indica que uma tumba romana de 2.050 anos tinha muitas cinzas vulcânicas em suas paredes e que elas interagiam de forma misteriosa com a chuva e as águas subterrâneas da região. Mas, nesse caso, um derivado de potássio foi destacado, ao invés do cal.

Para Masic, entender como esses processos foram feitos é essencial para a contribuição da arquitetura contemporânea e na elaboração de materiais de construção duráveis e sustentáveis para o futuro.


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