
Curiosidade 19 Fev
24 de janeiro de 2025 0
Atualização (24/01/25) - JB
Em comunicado oficial divulgado após receber um processo por excesso de elementos tóxicos na pulseira do Apple Watch, a Apple disse que garante a segurança dos seus produtos.
Conforme explica a empresa de Cupertino, por mais que as pulseiras tenham substâncias como o PFAS (per e polifluoroalquil), o uso é seguro para humanos.
As pulseiras do Apple Watch são seguras para os usuários usarem. Além de nossos próprios testes, também trabalhamos com laboratórios independentes para realizar testes e análises rigorosas dos materiais usados em nossos produtos, incluindo pulseiras do Apple Watch.
A Apple também disse que realiza testes mais rigorosos do que os exigidos pelos órgãos reguladores dos Estados Unidos, sendo que o seu objetivo é eliminar o uso do PFAS em todos os seus produtos.
Contudo, isso levará algum tempo, uma vez que a empresa precisa desenvolver alternativas viáveis e que apresentem as mesmas características.
Uma eliminação completa do PFAS dos produtos e processos da Apple levará tempo. Precisamos compilar um catálogo abrangente do uso de PFAS em eletrônicos, identificar e desenvolver alternativas não PFAS que possam atender às necessidades de desempenho para certas aplicações críticas e levar em consideração o tempo necessário para a qualificação do material. Por fim, precisamos garantir que as alternativas não PFAS não resultem em substituições lamentáveis - onde as alternativas são tão prejudiciais quanto, ou até mais prejudiciais, do que o PFAS sendo substituído.
Apesar da manifestação, a empresa de Cupertino não entrou em detalhes sobre quais pulseiras do Apple Watch foram reprovadas nos testes que deram início ao processo.
Texto original (23/01/25)
A Apple enfrenta um novo processo judicial relacionado à presença de substâncias químicas conhecidas como PFAS (per e polifluoroalquil) encontradas em suas pulseiras de Apple Watch.
O caso foi registrado no Tribunal Distrital do Norte da Califórnia e aponta três modelos específicos de pulseiras de fluoroelastômero como fontes desses compostos: a pulseira esportiva padrão, a pulseira Ocean e a pulseira Nike Sport.
Os PFAS, apelidados de "produtos químicos persistentes", são compostos sintéticos conhecidos por sua durabilidade e dificuldade de degradação. Eles acumulam-se no meio ambiente e no corpo humano, sendo associados a uma série de riscos à saúde, como câncer, problemas na tireoide, colesterol alto, obesidade e danos ao sistema imunológico. Essas substâncias também são usadas em uma ampla variedade de produtos, incluindo panelas antiaderentes, roupas resistentes à água e colchões.
Embora a Apple tenha se comprometido há alguns anos em eliminar gradualmente o uso de PFAS em seus produtos, a presença desses compostos nas pulseiras de Apple Watch levanta questões sobre a velocidade e eficácia dessas iniciativas.
O processo contra a gigante da tecnologia ocorre em um contexto mais amplo, onde outras marcas, como Samsung e Google, também enfrentam críticas e ações legais pela presença de "produtos químicos persistentes" em acessórios de seus smartwatches, tal como a pulseira padrão do Pixel Watch 3, a pulseira T-buckle do Galaxy Watch Sport e a pulseira de fluoroelastômero do OnePlus Watch 2.
A questão traz um alerta importante para a indústria de vestíveis, que precisa acelerar a substituição de materiais prejudiciais por alternativas mais seguras. Enquanto isso, consumidores podem se perguntar até que ponto os produtos que usam no dia a dia estão livres de substâncias tóxicas e qual é o impacto de longo prazo dessas escolhas em sua saúde e no meio ambiente.
Até o momento, a Apple não se pronunciou sobre o assunto, mas parece que eles terão que trabalhar muito para contornar esse problema.
Você sabia da existência dessas substâncias químicas?
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