21 Agosto 2013
Há algum tempo o governo já planejava distribuir tablets nas escolas públicas no Brasil. A proposta começou ainda quando Fernando Haddad, o futuro prefeito de São Paulo, estava à frente do Ministério da Educação.
Agora, com o ministro Aloizio Mercadante, as primeiras 200 unidades dos tablets foram entregues, destinadas aos coordenadores estaduais do Programa Nacional de Tecnologia Educacional, além de representantes de universidades federais. No ano que vem, outros 5.000 tablets chegarão aos professores dessas escolas.
A ideia parece bem interessante, se for bem executada. Primeiramente, os tablets serão de baixíssimo custo e serão produzidos pelas nacionais Digibras e Positivo. Eles custaram cerca de R$ 280 por unidade ao MEC, um preço bem baixo para um tablet de 7 polegadas com processador de 1 GHz e resolução de 1024 x 600 pixels, com Wi-Fi e 16 GB de armazenamento. Também deve haver um tablet de 10", que custará R$ 460 aos cofres públicos.
Mas esse é apenas o começo. Este ano, o MEC já transferiu recursos a 24 estados e ao Distrito Federal para a compra dos equipamentos no valor de R$ 117 milhões, o equivalente a 382.317 tablets, destinados a escolas públicas.
O custo é baixo e o benefício pode ser alto, se tudo sair conforme planejado. Os professores serão treinados para usar os dispositivos, e o MEC diz que cerca de 15 mil aulas estarão disponíveis para serem usadas por eles, e que obras literárias e livros didáticos escolhidos pelo ministério também terão suas versões digitais.
Em um mundo de flores que não se chamasse Brasil, o uso dos tablets poderia realmente mudar o sistema ensino - para melhor. Contianuamos céticos, mas esperançosos.
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