24 Março 2015
Durante uma palestra sobre biometria na SXSW, a Dr. Leslie Saxon, fundadora do Centro de Computação do Corpo da USC, em Los Angeles, falou sobre a sua visão de um futuro no qual os smartphones serão grandes aliados tratando-se de saúde. Ela afirma que a recolha de dados biométricos será muito utilizada para prontuários individuais ou até mesmo para prever o próximo grande surto da doença.
"Imagine que você verifique seu smartphone 150 vezes por dia - que é a média, e que por vezes você receberá uma varredura de dados que medem a pressão arterial, a frequência cardíaca e outros itens, e todos estes dados serão enviados para um servidor na nuvem enquanto você faz um uso tradicional do telefone", explica a Dr. Saxon.
"Com este tipo de coleta de dados a partir de métodos quase invisíveis, cuidados de saúde que poderiam tornar-se potencialmente perigosos podem ser precavidos."
Sabemos que, apesar de ser uma grande ideia, a indústria de smartphones e médica, além dos modelos atuais de telefones, não estão exatamente neste nível. No entanto, Saxon e seus colegas de trabalho disseram que o futuro não está tão longe quanto parece.
Desenvolvedores de aplicativos já encontram maneiras, até mesmo com ajuda de dispositivos vestíveis, para medir o pulso, frequência cardíaca e outros fatores que são emparelhados com os smartphones.
A maior ressalva da doutora, como esperado, é quanto a privacidade dos usuários. Ela acredita que é preciso termos mais regulamentações e vigilância quando aos dados biométricos, e diz ainda que tudo está em um estado "selvagem", ou que é tudo mal administrado. Sua ideia para que tudo seja organizado com mais facilidade é montar uma espécie de banco de dados universal para biometrias.
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