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Horizon Forbidden West Complete Edition é o jogo mais belo da Sony para PC | Análise / Review

28 de março de 2024 0

Horizon Forbidden West foi lançado para PS4 e PS5 em 2022 e após dois anos finalmente teve sua estreia no PC. Ele vem em versão completa que inclui a DLC Burnin Shores, lançada posteriormente apenas para PS5 por contar com avanços gráficos que o antigo console da Sony seria incapaz de lidar.

Esse é mais um game da Sony que recebe port para PC pelas mãos do estúdio Nixxes. Mas diferente de outros games adaptados por eles para Windows, o Horizon Forbidden West apresenta menos problemas e incompatibilidades em seu lançamento. Claro, ainda há algumas falhas que devem ser corrigidas em futuras atualizações.

O TudoCelular conferiu como o jogo roda no ROG Ally, já que esse promete ser o port mais otimizado de um jogo da Sony para PC. Abaixo faremos um resumo do primeiro jogo (Zero Dawn) e também contamos um pouco sobre a história do Forbidden West e suas novidades caso não tenha jogado anteriormente nos consoles.

Índice da análise

Relebrando a história

Horizon Zero Dawn foi lançado inicialmente para PS4 em 2017 e posteriormente chegou ao Windows em 2020. Se você jogou na época do lançamento e não lembra direito a história do jogo, vai aqui um resumo para você encarar a nova aventura de Aloy sem precisar ter que rejogar o Zero Dawn.

O primeiro capítulo dessa história começa mostrando uma pequena garota exilada que precisa sobreviver em um mundo pós-apocalíptico onde máquinas tomaram conta do planeta. Ela é treinada por Rost, outro exilado, que serve como mentor e figura paterna. Aloy não é aceita na civilização por ser uma criança sem mãe e vista, então, como uma pessoa amaldiçoada.

Tudo muda quando a jovem encontra um pequeno aparelho tecnológico (chamado de Foco) que lhe dá acesso a informações sobre civilizações antigas e detalhes sobre as máquinas que dominam o mundo. Com este aparato ela consegue estudar as máquinas e ter um maior preparo sobre seu inimigo, tornando-a, assim, uma caçadora feroz e destemida.


Aloy foi banida da civilização porque não é uma pessoa natural, mas sim um clone de Elisabeth Sobeck, uma cientista que faleceu há mais de 100 anos. Ela foi responsável pelo projeto Zero Dawn que tinha como missão reconstruir a vida na terra que foi destruída por um exército de máquinas da indústria Faro em um falho projeto militar que acabou saindo de controle.

Sobeck criou uma entidade formada por várias inteligências artificiais que recebe o nome de GAIA. Essa entidade era responsável por restaurar a fauna e flora do planeta, mas, por algum motivo, uma das IAs (chamada Hades) saiu de controle e o plano não foi executado como deveria.

Cabe a Aloy então ter que enfrentar Hades que está no comando das máquinas e busca exterminar a vida na terra. A nossa heroína consegue por um fim à ameaça, mas o jogo acaba deixando algumas pontas soltas. É dito que uma mensagem despertou Hades e que o fez sair destruindo tudo e todos, mas não explica quem deu este comando.

É aqui que se inicia a jornada em Horizon Forbidden West, onde Aloy descobre o responsável por Hades e precisa lidar com novas ameaças que pretendem, mais uma vez, por um fim na raça humana.

Um novo mundo para explorar

Em Horizon Forbidden West, a heroína Aloy deverá explorar o perigoso Oeste Proibido em busca de uma solução para uma misteriosa praga que ameaça eliminar a vida orgânica no planeta.

Durante sua missão, ela encontrará novas máquinas, tribos e figuras ameaçadoras, incluindo Regalla, a líder de um grupo rebelde repleto de armamentos e que tem domínio sobre as perigosas máquinas animais do universo do jogo.

O jogo também nos apresenta a personagem Tilda, interpretada por Carrie-Ann Moss (Trinity da franquia Matrix). Ela é uma personagem misteriosa ligada a um passado longínquo, que evitarei dar mais detalhes para não ter spoilers.

Personagem Tilda

Em Forbidden West temos personagens conhecidos e novos sempre ao lado de Aloy, diferente do jogo anterior onde nossa heroína se aventurava a maior parte do tempo sozinha pelo mundo.

E diferente do Zero Dawn, neste Horizon temos uma narrativa mais ágil que parte direto para ação enquanto vai dando novas informações aos poucos ao jogador. O novo mapa é amplo com grande variedade geográfica, indo desde picos congelados, passando por desertos escaldantes, pântanos alagados e locais submersos cheios de segredos e ameaças.

Temos aqui também a nova ilha que foi liberada na DLC Burning Shores. É preciso ter completado a campanha principal do jogo base e estar em nível alto o suficiente para sobreviver às novas ameaças. Toda a trama da expansão consiste em impedir que um novo vilão consiga construir uma nave para fugir do planeta que potencialmente acabaria afetando com a vida dos poucos sobreviventes.

Enquanto a Aloy explora a nova área em busca de pistas, ela encontrará uma região inspirada em uma Los Angeles devastada, mas ainda bela com muitas praias, sol e mar. Entre toda essa beleza natural temos os destroços das máquinas, os prédios em ruínas e poços de lava que emanam muito calor e jorram água fervente, o que explica o título da DLC.

Gráficos impressionam

Horizon Forbidden West já é um jogo de tirar o fôlego com seus gráficos impressionantes no PS5. A versão para PC eleva essa excelência a um novo patamar graças à possibilidade de rodar em hardware mais potente, mas fica devendo no Ray Tracing. A DLC do PS5 já trazia algumas melhorias que também estão presentes na versão base do jogo para Windows.

Comparado ao Zero Dawn para PC, temos um céu mais realista com nuvens mais ricas em camadas que mudam com o passar do horário e reagem à luz do sol que passa de forma mais precisa pelos pontos mais finos das nuvens. As tempestades estão mais assustadoras com relâmpagos mais intensos que usem bem o efeito HDR do game.

É possível ver pontos mais distantes que estão em outras ilhas devido ao menor uso de neblina. Também é possível notar que o desfoque de fundo foi aprimorado em cutscenes e o serrilhado ao redor dos personagens foi praticamente eliminado, assim como os detalhes no cabelo da Aloy que estão mais realistas. O que ainda precisa de refinamento é a dublagem brasileira que em certos momentos fica bem atrasada com relação ao movimento labial.


A nova aldeia que serve de base para os acontecimentos da história é muito mais rica e detalhada. Mesmo quando se sobrevoa o local nas costas de um Heliodo é possível ver detalhes sobre o local e os NPCs que frequentam ali.

Outro avanço fica por conta do voo, sendo agora possível ir além das nuvens e voar bastante alto passando de todos os prédios. Também é possível mergulhar sem esperar que o jogo carregue qualquer textura ou detalhe abaixo d’água, o que mais uma vez reforça que ter hardware potente corte limitações dos consoles.

Esse aumento de escala também é perceptível nos combates, já que em vários encontros temos pequenos grupos de máquinas que fazem parte de combates diferentes dentro um ainda maior que compõem o desafio da missão. É perceptível ver como a IA do jogo se comporta de forma diferente com tudo acontecendo ao mesmo tempo.

Mecânicas aprimoradas

Não apenas o gráfico apresenta um grande salto comparado ao Zero Dawn, como também a mecânica foi refinada e está muito melhor no Forbidden West. Para começar, agora temos um gancho que permite Aloy interagir com mais objetos no cenário. Ele também ajuda a se pendurar em locais altos para arquitetar uma melhor estratégia de luta ou escalar mais rapidamente uma parede alta.

Há um planador, espécie de escudo de energia, que ajuda a saltar de locais altos e não correr o risco de tomar dano e morrer. As montarias foram ampliadas e agora podemos montar em outros tipos de máquinas e não apenas o Ariete de antes. E como visto na imagem abaixo, também é possui montar em máquinas que voam e usá-las como meio de transporte para cruzar o mapa mais rapidamente.

Claro que ainda é possível usar viagem rápida. Há duas formas de fazer isso: através das fogueiras (que não exigem gasto de suprimentos) ou usando suprimento para viajar de qualquer ponto do mapa. Independente de qual método você escolher, a viagem leva apenas dois segundos graças ao SSD do PS5. No PS4 vai demorar bem mais por causa do HD lento.

Heliodo, máquina-ave que serve de montaria

Há algumas missões subaquáticas, mas a Aloy não é capaz de lutar abaixo d'água. Você precisa agir furtivamente se não quiser ser devorado por uma máquina. É possível atrair a atenção delas e voltar à superfície, para que você as enfrentem fora d'água.

Ainda é preciso completar os caldeirões para aprender a domar tipos específicos de máquinas. Agora é possível usar peças de máquinas para aprimorar armas e equipamentos, além daquelas runas que dão alguns benefícios e que continuam presentes.

O inventário continua pequeno, mas ao extrapolar a quantidade todo o adicional é enviado automaticamente para um depósito, uma espécie de baú especial encontrado em qualquer abrigo ou tribo aliada. O que é irritante é que a Aloy fica lembrando o jogador disso o tempo inteiro, sempre que você pega algo no chão e não possui mais espaço no inventário.


Ainda é preciso caçar animais para aprimorar a bolsa de flechas e virotes. As armas e armaduras podem ser aprimoradas em bancadas espalhadas por diversos locais do mapa ou você pode usar cacos para comprar novos equipamentos.

Os itens raros e épicos podem ser comprados apenas com medalhas de combate que você ganha ao vencer desafios nos campos de caça ou nas arenas de combate. Por serem mais difíceis de se conseguir, você pode trocá-las por armas e armaduras muito mais fortes.

Além das missões principais e secundárias, você pode se aventurar pelo mundo fazendo favores para NPCs, aceitando contratos de caça ou lutando nas arenas. Há novos desafios para drones de monitoramento em que você precisa descobrir uma forma de alcançá-los e relíquias do velho mundo que são novas formas de interagir com o cenário (uma espécie de puzzle).

Requisitos

Horizon Forbidden West não é um jogo muito leve. Para jogar em 4K é preciso ter um bom PC com Intel Core i7 11700 ou AMD Ryzen 7 5700X e GeForce RTX 4080 ou Radeon RX 7900XT.

A Sony também divulgou os requisitos mínimos para jogar em 720p a 30 fps e os recomendados para ter uma experiência bacana em 1080p a 60 fps, como pode ser conferido abaixo:

Mínimo

  • SO: Windows 10 de 64 bits (versão 1909 ou superior)
  • Processador: Intel Core i3-8100 ou AMD Ryzen 3 1300X
  • Memória: 16 GB de RAM
  • Gráficos: Nvidia GeForce GTX 1650 4GB ou AMD Radeon RX 5500XT 4GB
  • Armazenamento: 150 GB de espaço disponível


Recomendado

  • SO: Windows 10 de 64 bits (versão 1909 ou superior)
  • Processador: Intel Core i5-8600 ou AMD Ryzen 5 3600
  • Memória: 16 GB de RAM
  • Gráficos: Nvidia GeForce RTX 3060 ou AMD Radeon RX 5700
  • Armazenamento: 150 GB de espaço disponível

Testando no ROG Ally

Como deu para notar nas especificações acima, é preciso ter uma boa máquina se quiser aproveitar bem os gráficos que o Horizon Forbidden West tem a oferecer. A Sony alega até que mesmo o Steam Deck dá conta de rodar o jogo com bom desempenho numa configuração mais modesta.

Decidimos testar o jogo no ROG Ally para ver se é possível jogar o Horizon Forbidden West de qualquer lugar e ter uma boa experiência. Lembrando que o jogo tem suporte a monitores ultra-wide de até 32:9, mas vamos levar em consideração a tela nativa do ROG Ally.

É possível jogar Horizon Forbidden West na resolução de 900p com qualidade gráfica no Médio e FSR 2.2 na opção Qualidade e ter média de 30 fps. Se busca algo mais próximo dos 60 fps, então é preciso descer a resolução para 720p e a qualidade gráfica no Baixo com o FSR 2.2 no modo Desempenho.

É importante deixar a opção de Reserva de Memória no modo automático para este jogo. O ROG Ally vem com esse recurso na opção de 4 GB por padrão (o que funciona bem com a maioria dos jogos), mas no Horizon acaba causando encerramento do jogo com frequência.

Conclusão

Vale a pena comprar Horizon Forbidden West Edição Completa no PC? Se você não jogou a continuação no Zero Dawn no PS4 ou PS5, então vale a pena conferir o segundo capítulo desta saga que traz todo o conteúdo extra lançado para o console da Sony.

Esse é o jogo com o melhor gráfico da Sony que verá no PC, com cenários detalhados, personagens bastante realistas e animações caprichadas. Os combates são ágeis, o tempo de carregamento é curto se seu PC tiver um bom SSD e os comandos, apesar de terem sido feitos para controle, também respondem bem com uso de teclado e mouse.

Se você jogou o Forbidden West no PS5 e também já conferiu a DLC, então há nada de novo na versão para PC que faz valer a pena comprar o game mais uma vez.

Gráficos impressionamCarregamento rápidoMecânica aprimorada e precisaJogo divertido e como muito a se explorarBoa otimização no PC
Há falhas visuais em alguns pontosFaltou suporte a Ray TracingFSR 2.2 apresenta falhas visuais
Gráficos

O novo Horizon impressiona pela qualidade gráfica, mas há pequenas falhas como o FSR 2.2 que deixa a imagem borrada ao girar a câmera

Jogabilidade

O mapa é grande e diversificado, há muitas missões e inimigos variados para enfrentar; toda a mecânica do primeiro jogo foi revista e aprimorada

História

O primeiro Horizon impressionou pela história rica e única e o segundo até amarra algumas pontas soltas, mas o final não é tão impactante

Trilha Sonora

A trilha sonora é o ponto mais fraco do Horizon Forbidden West, são basicamente as mesmas músicas do outro jogo, porém levemente reformuladas

Imersão

Há suporte ao DualSense e monitores ultra-wide de até 32:9 para uma visão bastante ampla e imersiva, mas sem o áudio 3D do PS5

Nota Total

Horizon Forbidden West é o jogo da Sony com melhor lançamento no PC por vir com menos bugs e rodar mesmo em máquinas mais modestas


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