Wang Xiang, vice-presidente sênior da Xiaomi, disse que o mercado dos EUA é muito atraente, e que a empresa está aumentando seus recursos técnicos e de engenharia para levar seus smartphones para o país.

De acordo com ele, a Xiaomi está ampliando os investimentos para produzir dispositivos compatíveis com a rede móvel dos EUA. Xiang disse que espera "fazer algo no próximo ano."

No entanto, o executivo salientou que as negociações entre a Xiaomi e as operadoras dos EUA ainda não haviam chegado a um acordo específico.

Em entrevista à CNBC em fevereiro deste ano, Wang Xiang disse que a fabricante chinesa sempre atribuiu grande importância para o mercado norte-americano, mas a empresa é muito cautelosa em investir recursos estritamente para os consumidores do país de Trump.

O CEO da Xiaomi, Lei Jun, também revelou planos para entrar nos EUA, e pretende fazer isso no final de 2018 ou início de 2019. Inclusive, ainda em fevereiro, a empresa parece ter encontrado uma boa oportunidade para fazer marketing de peso nos EUA.

Já John Chan, diretor de engenharia da MIUI, disse em entrevista concedida em maio que o caminho da Xiaomi para entrar nos EUA "é através das operadoras", o que está em sintonia com as notícias de hoje anunciadas por Wang Xiang.

Operadoras dos Estados Unidos concentram a maioria das vendas no país, e é por isso que o governo vem fazendo pressão para evitar uma "invasão chinesa". Exemplos recentes, como as sanções da Huawei e da ZTE, estão aí para deixar qualquer outra fabricante chinesa bem atenta.