Desde o ano passado a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) havia decretado o fim definitivo das linhas de celulares piratas e clandestinas no Brasil, bloqueando a partir de maio aparelhos que estivessem com código IMEI irregular e sem regulamentação da agência brasileira.

A largada inicial foi no estado de Goiás e no Distrito Federal, onde desde fevereiro a Anatel exigia que operadoras enviassem mensagens aos seus usuários com situação irregular dos celulares avisando que o aparelho deixaria de funcionar nas redes. O início do bloqueio foi dado no dia 9 de maio, e quase duas semanas mais de 37 mil celulares já deixaram de realizar ligações e receber ou enviar mensagens pelas redes de telecomunicações.

A partir de 23 de setembro, celulares irregulares e piratas nos estados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins começarão a receber alertas de IMEI irregular.

A terceira fase tem início marcado para o primeiro trimestre do ano que vem, onde toda região Nordeste e estados do Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Roraima e São Paulo passarão a emitir as mensagens aos celulares, smartphones e dispositivos sem certificação da Anatel.

Quais são os aparelhos considerados piratas?

De acordo com a própria Anatel, um celular pirata é aquele que não possui IMEI (como se fosse o "RG" do dispositivo) registrado no banco de dados mundial da GSM Association (GSMA), conhecida também por idealizar o evento anual Mobile World Congress (MWC).

Se você se preocupa com seu smartphone chinês importado, seja ele da Xiaomi, Huawei ou até mesmo Blubuu, saiba que eles não serão afetados pois são registrados nos conformes da GSMA.

Você mesmo pode descobrir se seu celular está na cadastrado no banco de dados da IMEI acessando o site oficial da Anatel e digitando o IMEI do seu aparelho, que pode ser encontrado na caixa original do dispositivo ou ligando para o código *#06# no aplicativo de telefone.