Foi divulgado hoje o atual cenário do suporte às redes LTE e LTE-Advanced (ou LTE-A) para a região da América do Sul, até o primeiro semestre de 2018. Ao todo, 47,4% dos países já contam com a tecnologia mais recente, entregando assim conexões mais rápidas e dando mais qualidade de comunicação aos seus usuários.

Ao todo, sete países já contam com o LTE-A habilitado (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai), enquanto outros três, contam com o 4G (Bolívia, Paraguai e Venezuela), não tendo, portanto, habilitado o LTE-A em suas redes.

O LTE-A é uma evolução do LTE padrão (ou 4G, se assim preferir), oferecendo maiores velocidades de conexão. Segundo a 3GPP (3rd Generation Partnership Project, responsável pelo release 10 que definiu pela primeira vez a tecnologia em questão), o LTE-Advanced oferece velocidades que podem chegar a 3Gbps para download e 1,5Gbps para upload.

Dentre as principais vantagens citadas no LTE-A, podemos citar o Carrier Aggregation (ou seja, a possibilidade de utilização de variados blocos de frequência), melhorias técnicas no uso de multi-antenas e o suporte para Nodos Relay, o que resulta em maiores taxas de transferência de dados, melhor desempenho e mais eficiência de uso dos recursos.

Outra informação citada no estudo realizado pela 5G Americas aponta que 44,7% das redes de telefonia móvel na América do Sul utilizam o espectro de 700MHz, sendo essa a porta de entrada de muitas dessas operadoras para conseguir oferecer o carrier aggregation e atingir o LTE-Advanced.

Vale lembrar que é graças à necessidade de uso do espectro de 700MHz que os canais de TV aberta passaram a ser apenas digitais, desligando assim os analógicos. Mesmo assim, à época da definição do desligamento do sinal antigo, houve a suspeita de que esse espectro pudesse interferir na qualidade dos sinais de TV e telefonia o que fez com que o leilão fosse temporariamente suspenso, com espectativa de realização ainda esse ano.