
Economia e mercado 28 Nov
Final de ano difícil para a Gionee, a empresa chinesa que batalhava por seu lugar ao sol no voraz mercado de celulares inteligentes.
Após os débitos milionários que só aumentaram com o prejuízo do CEO da companhia em um cassino, a Gionee veio a público anunciar a falência da marca em 2018, aceitando o pedido de falência e liquidação do Huaxing Bank.
Claro que isso ainda pode se transformar em uma possível reorganização da empresa algum dia, considerando que a Gionee contratou consultores de reestruturação na última semana.
O fundador e presidente da empresa – Liu Lirong – acredita que a empresa pode converter suas fortunas em cerca de 3 a 5 anos.
No entanto, a Gionee deve um total de 20,2 bilhões de yuans – algo que fica na casa dos R$ 11,6 bilhões em conversão direta para nossa moeda com base na cotação atual – para 648 credores. Cerca de metade da divida é para os bancos.
No início deste ano, a empresa não conseguiu pagar os fornecedores. As agências de publicidade também não foram pagas.
Os problemas financeiros da Gionee foram agravados quando Liu perdeu uma aposta de 1 bilhão de yuans em um cassino – falamos de R$ 562,3 milhões se despedindo dos cofres da empresa. O CEO alega que não usou o dinheiro da companhia, e afirma que fez um “empréstimo dos fundos da empresa”. Certamente essa história poderia dar um filme e tanto.
A título de comparação, Liu diz que a companhia estava perdendo cerca de 100 milhões de yuans (R$ 56,2 milhões) por mês entre 2013 e 2015. As perdas por mês dobraram nos últimos dois anos.
E assim a Gionee sai de cena do mercado de celulares – é uma pena.
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