Economia e mercado 30 Jan
A Apple divulgou seu aguardado resultado financeiro para o último trimestre do ano confirmando uma queda de receita na casa dos 15% com a venda de iPhones. Porém, pelo segundo período consecutivo, o setor de serviços surpreendeu.
O Apple Music atingiu o patamar de 50 milhões de assinantes, e assim fica mais próximo do seu principal rival, o Spotify, que contém uma base de 83 milhões de pagantes. Algumas campanhas especiais podem ter ajudado a gigante de Cupertino nesse processo, como oferecer a plataforma de streaming em pacotes de telefonia com a Verizon, nos Estados Unidos.
Das mais recentes competidoras nesse mercado, a Apple oferece o Music tanto para iOS como Android, e recentemente adicionou suporte a tablets. O serviço ainda não possui uma interface web, como seus concorrentes costumam ter.
Além do Apple Music, outro destaque foi o Apple Pay: foram 1,8 bilhões de transações em 2018, o dobro em relação a 2017. Já o Apple News possui 85 milhões de usuários ativos astualmente.
Tudo isso contribuiu para que a Maçã alcançasse US$ 10,9 bilhões com os seus serviços digitais, que incluem ainda o iCloud. Esse é o melhor resultado dela para a categoria de softwares e nuvem de toda a história, e isso deverá ajudar a compensar as perdas com a venda de hardware.
Vale lembrar, a Apple não divulga mais o total de iPhones vendidos, se limitando a informar quanta receita eles fizeram. O "foco no lucro" pode ter sido uma medida da companhia para minimizar os estragos que os smartphones de 2018 representaram no primeiro relatório em que figuraram. Mas é certo que Tim Cook ainda se encontra em uma posição bastante confortável com a receita impressionante que a companhia segue fazendo.
E você, usa o Apple Music? Qual sua plataforma de streaming para música preferida? Conte para a gente nos comentários!
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