Curiosidade 23 Set
Atualização: (06/01/2020) - Por JS
Alguns meses após a ANEEL ter proposto a criação de uma nova taxa para a implementação de energia solar, o Presidente Jair Bolsonaro se pronunciou oficialmente em seu Twitter para informar seu posicionamento em relação a essa solicitação.
Segundo ele, um Projeto de Lei foi desenvolvido em conjunto com os senadores Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre para ser colocado em votação na Câmara em regime de urgência para garantir que tal pedido seja definitivamente barrado.
- Conversei com Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre sobre a taxação da energia solar proposta pela ANEEL. O Presidente da Câmara porá em votação PL, em regime de urgência, PROIBINDO A TAXAÇÃO da energia solar. O mesmo fará o Presidente do Senado. Caso encerrado. Bom dia a todos!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 6 de janeiro de 2020
Post original: (17/10/19)
O mercado de energia solar no Brasil vem crescendo pela adesão de consumidores que veem vantagens a longo prazo com a implementação do sistema de energia limpa. Porém, a Agência Nacional de Energia Elétrica pode frustrar muitos interessados na adoção desse sistema em breve.
Isso porque a ANEEL está propondo uma nova taxa sobre o valor dessa energia. Hoje o que acontece é que a produção dela injeta nas redes elétricas uma quantidade de energia que então gera créditos na proporção de quase 100% para a fatura mensal do consumidor. Muito em breve isso poderá mudar.
A nova medida em estudos visa reduzir essa compensação em créditos para apenas 68%, ou seja, seria como criar uma taxa de té 32% em cima dessa produção, diminuindo ainda mais as vantagens dessa adoção que já prevê um investimento inicial alto e que se paga com os anos.
Se a medida for confirmada isso significará desincentivo a esse nicho de mercado.
O grande ponto de preocupação é que a redução no valor do crédito proposto é grande, em um cenário de curto prazo. Traz uma mudança e um impacto muito grande para a atratividade das instalações e dos projetos - Marcio Takata, diretor da consultoria e empresa de pesquisa Greener.
Se a medida for aprovada, haveria ainda um período de transição: até 2030 as regras permaneceriam as mesmas, mas o mercado critica que o prazo é curto.
Vale lembrar, no ano passado o BNDES liberou uma linha de crédito visando incentivar a adoção de painéis solares por pessoas físicas.
Infelizmente a adoção desse modelo ainda não é tão massificada e essas novas medidas devem desincentivar sua adoção, já que tende a retardar ainda mais o retorno dos investimentos.
E você, o que acha da adoção de painéis solares para a produção de energia elétrica? Conte para a gente nos comentários!
Comentários