"Ain't no mountain high enough". A música de Marvin Gaye, que diz que não há montanha alta o suficiente, pode ter inspirado os engenheiros da Huawei e da China Mobile. Na corrida pela hegemonia da tecnologia 5G, as duas empresas se uniram por um feito.

A marca histórica é colocar uma antena 5G no Everest, ponto mais alto do planeta, e conhecido como o mais desafiador para alpinistas de todo o mundo. A intenção, firmada em acordo entre a Huawei e as operadoras locais, visa implantar cobertura de internet móvel de quinta geração em toda a cadeia de montanhas do Himalaia.

A operação teve seu pico, com o perdão pelo trocadilho, no dia 19 de abril, último domingo, quando equipes das daus empresas instalaram antenas de telecomunicações para oferecer cobertura em dois pontos do Everest, localizados a 5300 e 5800 metros. O Everest, com elevação de 8848 metros acima do mar, já conta com cobertura 4G desde 2013. 

O mais difícil da operação foi transportar 8 toneladas de material para as montanhas. A aventura exigiu a instalação de cinco antenas 5G NSA de até 1Gb/s em diferentes pontos da montanha. O cronograma prevê ainda a instalação de uma nova antena no dia 25 de abril, localizada a uma altura de 6500 metros. 

Foram necessárias 150 pessoas para executar a ação, e as condições geográficas tornaram a tarefa mais difícil, o que é agravado pela condição de não danificar o meio ambiente. As informações são do periódico Global Times.

Chamamos isso de 'missão impossível' porque os desafios são formidáveis. Como podemos garantir uma rede 5G estável? Então, como podemos garantir o fornecimento de eletricidade para estações 5G em condições climáticas extremas? Como podemos garantir que os cabos não se encaixem a -20°C? Superando essas dificuldades e construindo as estações base 5G mais altas do mundo, a China mostrou ao mundo sua tecnologia e capacidade 5G líderes. analistas disseram. "Isso marca um marco no lançamento de 5G da China"
Xiang Ligang, analista veterano da indústria de telecomunicações em Pequim, em entrevista ao Global times