Jogos 09 Jul
A pandemia de coronavírus tem afetado todo o mercado global de celulares e tablets. O período preocupante fez com que muitas pessoas focassem suas economias em produtos de uso básico ao invés de eletrônicos, que tem alcançado preços cada vez maiores.
Isso já foi apontado por um estudo da IDC Brasil, que mostrou uma queda na venda de celulares no primeiro trimestre de 2020. Essa queda nas vendas impacta diretamente a economia de grandes empresas como Apple e Huawei, que tem nesse mercado a sua principal fonte de renda. Além disso, isso também afeta a produção de componentes eletrônicos, que podem sofrer variação de preço em função desse retrocesso do mercado.
Instituições de pesquisa preveem que as vendas no mercado mobile devem sofrer uma queda de até 15% em todo o mundo, chegando a no máximo 1,15 bilhão de unidades, o que seria muito decepcionante, visto que nos últimos anos as vendas têm ultrapassado facilmente 1 bilhão.
Se essas estatísticas se tornarem realidade isso pode significar uma queda nos componentes de memória DRAM e flash NAND, reduzindo também o valor final desses produtos nos próximos dois ou três trimestres.
Entretanto, alguns analistas apostam que o 5G pode ser a esperança para o mercado mobile, visto que a Apple deve lançar seu primeiro celular com a tecnologia neste ano, o iPhone 12, que já conta com altas expectativas de vendas. Além disso, ainda teremos mais lançamentos como o Samsung Galaxy Note 20, uma versão 5G do Galaxy Z Flip e a segunda geração do Fold, todos com suporte a nova rede.
Além disso vale lembrar que a Motorola recentemente já anunciou o Moto G 5G Plus, um dos celulares mais baratos do mundo com a nova conexão de alta velocidade. Essa novidade parece um bom sinal combinado com o relatório da Strategy Analytics, onde se diz que houve um aumento de demanda por processadores com 5G, o que faz muito sentido se levarmos em conta o distanciamento social imposto pelo coronavírus e a necessidade das pessoas se manterem conectadas mesmo à distância.
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