A banda larga com fibra é o principal meio de acesso à internet no país, continuamente expandindo para diferentes áreas através das operadoras de telefonia. Ao longo dos anos, uma crescente base de usuários foi observada para que, segundo dados da Anatel, a fibra óptica corresponda a 51,5% dos acessos à internet fixa do Brasil.

Confirmando as expectativas, mais de 18,6 milhões de endereços possuem a tecnologia FTTH de internet fixa, que chega diretamente para o cliente sem quaisquer tipos de interconexão, como postes, antenas e outros terminais. Esse número representa um salto perceptível dos 17,8 milhões contabilizados no último mês de março.

O segundo meio mais utilizada para conexão de internet fixa é o cabo coaxial, amplamente utilizado na TV a cabo, seguido pelos cabos metálicos xDSL e Ethernet tradicionais. Pode-se observar que esta tecnologia já foi a mais abrangente do país durante a última década, sendo amplamente substituída pela fibra óptica a partir de 2019.

Atualmente, as líderes do segmento são os pequenos provedores — como Algar e Brisanet — que conectam mais de 22,1 milhões de domicílios à internet através de um dos meios fixos. Entre as operadoras de grande porte, a Vivo lidera com sua parcela de 20,1% do mercado; a Oi segue com 14,9%.

Teoricamente, pode-se deduzir que o percentual do mercado correspondente à fibra óptica seja muito maior, visto que provedores de pequeno porte (PPP) geralmente não reportam seus dados à agência. De qualquer forma, mesmo com a subnotificação, a fibra representa a parcela maioritária do seu segmento com velocidades de até 1 GB/s.

A última década foi marcada pelo crescimento exponencial dos smartphones, levando as operadoras de telefonia a focarem na internet móvel para que, atualmente, a rede de quinta geração seja um dos tópicos mais comentados. Apesar disso, a internet via fibra segue protagonizando um importante papel no desenvolvimento do país.

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