A Apple confirmou que a China atualmente é o seu mais importante mercado. Isso porque as vendas de produtos da gigante de Cupertino cresceu 58% no terceiro trimestre deste ano, sendo que a receita total chega a 100 bilhões de yuans (~US$ 15,4 bilhões).

Grande parte do crescimento foi obtido graças a queda da Huawei e a uma maior aceitação da família iPhone 12. Contudo, apesar de Tim Cook, CEO da Apple, reforçar que a China é essencial para o crescimento da empresa, os consumidores locais podem não estar sendo tratados com a importância que merecem.

Segundo informações da mídia chinesa, a Apple tem piorado o seu serviço de pós-venda. Um exemplo disso é que agora AirPods danificados não serão mais trocados automaticamente por novos, mas sim encaminhados para o centro de reparos para um exame adicional.

Caso a empresa defina que eles estragaram por mau uso, a garantia não poderá ser acionada.

Outro exemplo citado é que o serviço Apple Care Plus para clientes chineses também mudou. Agora, os dois anos de garantia adicional não estão mais disponíveis. A fabricante não explicou os motivos por trás da alteração, mas há outras polêmicas envolvendo a companhia.

Recentemente, usuários descobriram que a assistente Siri ignorava automaticamente a China quando questionada sobre a contagem de medalhas nas Olimpíadas. Muitos usuários postaram no Weibo vídeos mostrando a Siri falando sobre os outros países, mas esquecendo da China. Curiosamente, o país estava empatado com os EUA.

Pouco tempo depois, a Apple respondeu aos questionamentos afirmando que tudo se tratava de um bug, uma vez que a Siri não tinha capacidade de falar sobre países que estavam empatados no ranking. A desculpa não convenceu muito os chineses, mas esses deslizes não têm impedido o crescimento da marca no país.