O PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, alcançou mais uma marca importante. Utilizado por 40 milhões de brasileiros, o método já é aceito por mais da metade do e-commerce nacional, segundo um levantamento da consultoria Gmattos.

As regras do PIX para instituições financeiras foram atualizadas recentemente e o sistema passou a contar com um limite noturno para transferências. O aumento de utilização desse método no e-commerce é fruto do início da 3ª fase do Open Banking, além das facilidades propostas para pagamentos online com o sistema.

O estudo feito pela Gmattos aponta que das 59 lojas participantes — que juntas representam 85% do setor de comércio eletrônico do país—, 50,8% já aceitavam PIX em setembro. Em comparação com julho, houve uma adesão de 40,7% à modalidade de pagamento instantâneo do Banco Central.

Além do salto em aceitação, a pesquisa identificou outra tendência: as lojas têm oferecido promoções para quem efetua pagamentos via PIX, o que também serviu como incentivo para os consumidores adotarem a modalidade.

Entre as empresas participantes estão grandes varejistas como Americanas, Magalu, Amazon, Carrefour, Mercado Livre, iFood, Renner, Netshoes, Uber, Sephora e Submarino. Com um crescimento geral de 10,1% de julho a setembro, o PIX passa a ocupar a terceira posição entre as formas de pagamento mais relevantes no setor de e-commerce.

O segundo método mais utilizado é o boleto bancário, que possui adoção de 83% entre os lojistas. O cartão de crédito fica em primeiro lugar, com aceitação total de 98,3%. A expectativa, porém, é que o PIX cresça ainda mais e possivelmente feche 2021 no mesmo patamar do boleto.

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