Apesar da pandemia e da constante crise de componentes, o mercado de smartphones na Índia cresceu 12% em 2021. O número mostra que grande parte das fabricantes conseguiu superar os desafios em um país onde o custo-benefício é essencial para sobrevivência de qualquer marca.

De acordo com a Canalys, a Índia também tem um cenário um tanto "curioso", uma vez que o país tem visto a venda de celulares 5G crescer substancialmente, mesmo que a rede não esteja disponível nem mesmo na capital Nova Déli.

Ao observar o número isolado de cada fabricante, o maior destaque de 2021 vai para a realme. A marca conseguiu conquistar o público indiano com suas ofertas agressivas e cresceu 25%, ultrapassando a OPPO e se estabelecendo na terceira colocação no último trimestre do ano.

Veja o desempenho de cada marca:

A Xiaomi ainda é a líder absoluta, com um acumulado de 40.5 milhões de smartphones vendidos e uma participação de mercado de 25%. Contudo, a Canalys destaca que a empresa "estacionou" e teve baixo desempenho nas vendas de fim de ano, sendo que o cenário pode piorar em 2022.

Já a Samsung é vice-líder e vendeu 30.1 milhões de Galaxy em 2021. A sua participação de mercado é de 19% e o crescimento em relação ao ano de 2020 é de tímidos 5%. Já a vivo recebe a "medalha de bronze" ao vender 25.7 milhões de celulares e conquistar 16% de participação.

Os números mostram que a realme pode alcançar a vivo e se tornar a terceira maior fabricante da Índia em 2022. A empresa só precisa manter o seu crescimento acelerado.

Por fim, temos a OPPO fechando o pódio com sua fatia de 12% do mercado indiano. A Canalys afirma que a expectativa é de que as vendas na Índia continuem crescendo rapidamente em 2022, uma vez que a tendência é de um aumento na comercialziação de celulares 5G.